COI exclui luta olímpica do programa para os Jogos de 2020
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira, após reunião do Conselho Executivo, os 25 esportes que farão parte do programa para os Jogos Olímpicos de 2020, ainda sem sede definida – Istambul (Turquia), Tóquio (Japão) e Madrid (Espanha) estão na disputa. A novidade é a exclusão da luta olímpica, terceiro esporte que mais distribuiu medalhas – 72 ao todo, atrás de atletismo e natação apenas.
A exclusão de modalidades do programa olímpico é procedimento comum no COI, que revisa de tempos em tempos os esportes que fazem parte do maior evento esportivo do planeta. Alguns critérios são levados em conta, como popularidade, capacidade de venda de ingressos, audiência, número de casos e controle de doping e número de países participantes.
Apesar disso, ainda há chance de a luta olímpica ser disputada em 2020: ela brigará com outras sete modalidades para ser aprovada como esporte adicional – para os Jogos do Rio 2016, golfe e rúgbi de sete foram as apontadas. A concorrência será contra caratê, squash, patinação artística, escalada, wakeboard, wushu e uma parceria beisebol/softbol.
As federações internacionais de cada modalidade farão apresentações ao COI em evento na Rússia, em maio. Para o Brasil, a chance de ficar sem disputar a luta olímpica em 2020, a princípio, não causa prejuízo no quadro de medalhas, uma vez que o País não tem tradição na modalidade – Joice Silva foi a única representante nos Jogos de Londres, em 2012, apenas a quarta na história a conseguir vaga. Antes dela, Floriano Spiess (1988), Roberto Leitão (1988 e 1992) e Antoine Jaoude (2004) representaram o Brasil.