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Lutas Olímpicas

Judô feminino busca ouros em Toronto após decepção em Guadalajara

6 jul 2015 - 12h11
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A equipe feminina brasileira de judô está com força máxima em Toronto, onde disputa a partir desta semana os Jogos Pan-Americanos de 2015. Apenas subir ao pódio não basta para as atletas nacionais, que em Guadalajara 2011 não venceram nenhuma categoria. O objetivo é a conquista de medalhas de ouro.

Há quatro anos no México, o judô feminino nacional conquistou seis medalhas de sete possíveis. Foram duas pratas e quatro bronzes. No masculino, o Brasil foi campeão de seis das sete categorias e ficou com o vice-campeonato na outra.

"Estamos vindo de uma edição de Jogos Pan-americanos em que, infelizmente, não conquistamos a medalha de ouro. Não competimos bem lá. Em um campeonato desse porte, o nível de competição no judô feminino é muito alto. Por isso, fizemos questão de trazer nossa equipe principal para Toronto, com o comprometimento de conquistarmos as sete medalhas, mas nos preocupando também com a qualidade delas, já que ficamos devendo em Guadalajara", analisou a técnica da Seleção feminina, Rosicleia Campos.

Em Toronto, a equipe feminina nacional será representada por Nathália Brígida, Érika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman. As atletas estão alojadas e treinam na Universidade de York desde a última quinta-feira após período de preparação realizado em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.

O judô nacional utiliza o Pan de Toronto como preparação para o Campeonato Mundial de Astana com o objetivo de conquistar medalhas nas 14 categorias disputadas e também preparar os atletas psicologicamente para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, no próximo ano.

"Apesar de não ser o nosso evento principal, trouxemos nossa melhor equipe por entendermos que essa é nossa última chance de usarmos um evento grande e multiesportivo como um laboratório para os Jogos do Rio 2016, competição mais importante da vida de todos nós. Em Toronto, temos cinco atletas estreantes em Jogos Pan-Americanos. É muito importante fazermos essa mescla entre atletas mais experientes com outros mais novos, que estão iniciando essa convivência de Seleção Brasileira", explicou Wilson Ney, chefe da delegação nacional no Pan.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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