Judô feminino busca ouros em Toronto após decepção em Guadalajara
A equipe feminina brasileira de judô está com força máxima em Toronto, onde disputa a partir desta semana os Jogos Pan-Americanos de 2015. Apenas subir ao pódio não basta para as atletas nacionais, que em Guadalajara 2011 não venceram nenhuma categoria. O objetivo é a conquista de medalhas de ouro.
Há quatro anos no México, o judô feminino nacional conquistou seis medalhas de sete possíveis. Foram duas pratas e quatro bronzes. No masculino, o Brasil foi campeão de seis das sete categorias e ficou com o vice-campeonato na outra.
"Estamos vindo de uma edição de Jogos Pan-americanos em que, infelizmente, não conquistamos a medalha de ouro. Não competimos bem lá. Em um campeonato desse porte, o nível de competição no judô feminino é muito alto. Por isso, fizemos questão de trazer nossa equipe principal para Toronto, com o comprometimento de conquistarmos as sete medalhas, mas nos preocupando também com a qualidade delas, já que ficamos devendo em Guadalajara", analisou a técnica da Seleção feminina, Rosicleia Campos.
Em Toronto, a equipe feminina nacional será representada por Nathália Brígida, Érika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman. As atletas estão alojadas e treinam na Universidade de York desde a última quinta-feira após período de preparação realizado em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.
O judô nacional utiliza o Pan de Toronto como preparação para o Campeonato Mundial de Astana com o objetivo de conquistar medalhas nas 14 categorias disputadas e também preparar os atletas psicologicamente para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, no próximo ano.
"Apesar de não ser o nosso evento principal, trouxemos nossa melhor equipe por entendermos que essa é nossa última chance de usarmos um evento grande e multiesportivo como um laboratório para os Jogos do Rio 2016, competição mais importante da vida de todos nós. Em Toronto, temos cinco atletas estreantes em Jogos Pan-Americanos. É muito importante fazermos essa mescla entre atletas mais experientes com outros mais novos, que estão iniciando essa convivência de Seleção Brasileira", explicou Wilson Ney, chefe da delegação nacional no Pan.