Para interino, posse de bola foi o desequílibrio do Figueirense em derrota para o Flu

16 ago 2015 - 18h38

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Com a saída de Argel Fucks do comando da equipe do Figueirense, quem assumiu o jogo deste domingo, contra o Fluminense, no Maracanã, foi Hudson Coutinho, técnico interino. Ao enfrentar sua primeira derrota - a segunda consecutiva dos catarinenses - ele foi claro: a falta de posse de bola foi decisiva para o resultado negativo.

Tanto no primeiro quanto no segundo tempo, o Fluminense administrou bem a posse de bola, finalizando a partida com 59% contra 41% do Figueira. Para Coutinho, a primeira etapa foi boa, mas a segunda foi completamente diferente do esperado para os alvinegros.

"Minha leitura para a partida é essa, fizemos um bom primeiro tempo, principalmente no início, onde tivemos posse de bola, mas depois perdemos um pouco o controle. Nosso segundo tempo foi muito aquém do que esperavámos. Talvez se tivéssemos mantido a mesma performance, em termos de marcação, o resultado fosse melhor", disse o interino, em entrevista coletiva.

Hudson também comentou sobre o gol tomado logo no início do segundo tempo, marcado por Cícero aos três minutos. Para ele, com a pressão sofrida no Maracanã, o empate dificultou ainda mais as reações catarinenses. " Tomar um gol muito cedo nos atrapalha. Projetamos situações diferentes, e isso realmente complica, ainda mais contra o Fluminense no Maracanã, onde eles vão pra cima. Definitivamente, pouca posse de bola foi o ponto de desequilíbrio do nosso time no jogo", finalizou.