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Lutas Olímpicas

Parado desde operação no joelho, Guilheiro repensa preparação

21 mai 2013 - 18h29
(atualizado às 18h29)
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<p>Leandro Guilheiro tinha rompido um&nbsp;dos ligamentos do joelho</p>
Leandro Guilheiro tinha rompido um dos ligamentos do joelho
Foto: Getty Images

Parado desde que operou, em março, o ligamento cruzado anterior do joelho direito, o judoca Leandro Guilheiro ainda não definiu em qual competição vai voltar a competir este ano. A projeção é que ele só terá condições físicas para pisar no tatame no segundo semestre deste ano. Ele ponderou, no entanto, que só voltará a duelar quando estiver completamente recuperado.

“A previsão para eu voltar a competir é no segundo semestre. Voltarei a treinar um pouco antes, de forma bem gradativa. Não sei em que vou competir. Meu objetivo hoje é recuperar 100%”, afirmou, depois de participar de cerimônia que marcou o anúncio das marcas Sadia e Batavo como patrocinadoras da Olimpíada do Rio.

O atleta disse nesta terça-feira que está aproveitando o período para repensar o planejamento para o ciclo olímpico para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Guilheiro vai se cercar de um staff para o qual vai delegar responsabilidades, como atendimento a patrocinadores e imprensa, organização de compromissos e definição sobre a preparação e táticas a serem utilizadas. Ele explicou que o objetivo é manter o foco apenas nos treinamentos.

“Antes, muita coisa ficava em cima de mim. Tinha que administrar imprensa, patrocinador, vida pessoal, parte técnica. Isso, de alguma forma, desgasta, te cansa, e você não consegue fazer tudo da melhor forma possível. Então, vou delegar o maior número de coisas possíveis para pessoas nas quais eu confio. E para que cada vez meu foco fique voltado para treinar”, comentou.

Ele relembrou sua participação nos Jogos de Londres, no ano passado, quando era apontado como o grande favorito do judô masculino à conquista de uma medalha. Guilheiro acabou caindo nas quartas de final pelo americano Travis Stevens. O judoca ressaltou ter se preparado da melhor forma para competir na última Olimpíada. Ele chegou a Londres como o primeiro do ranking na categoria meio médio.

“Não me acomodei. Treinei muito, fiz o máximo que consegui. Mentalmente, estava muito tranquilo na competição. Poderia ter rendido melhor, obviamente, mas os meus adversários foram muito bem. Minha categoria era muito concorrida. Tem muito mérito dos caras que chegaram muito bem lá nos Jogos”, observou.

“Foi questão de tática. Judô é extremamente tático, estratégico. Estava muito exposto ao longo do ciclo todo. Minhas lutas estavam todas na internet, e você acaba sendo estudado. Isso não acontece na natação e na ginástica, você não tem como influenciar na performance do outro”, acrescentou.

Equipe homogênea em 2016

Apesar do maior destaque que a equipe feminina de judô vem tendo nos últimos anos, Guilheiro disse considerar que o time brasileiro será mais “homogêneo” em 2016, com destaques tanto no masculino quanto no feminino. Ele lembrou que os homens sempre estiveram à frente, mas que novos valores revelados no judô feminino, como as medalhistas olímpicas Sarah Menezes e Mayra Aguiar, equilibraram a equipe.

“Houve um renovação. Essas meninas, já bem novas, eram diamantes. E não estavam nos grandes centros, como a Mayra e Sarah. Essa geração mudou a cara do judô feminino brasileiro. Acho que a gente vai chegar igual, não as vejo abaixo, ou à frente. O que interessa é que o judô brasileiro está bem”, declarou.

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Fonte: Terra
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