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MMA

Americanos avaliam massacre de Velasquez como "épico e espantoso"

30 dez 2012 - 11h54
(atualizado às 12h01)
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A atuação dominante de Cain Velasquez durante os 25 minutos de luta diante do brasileiro Júnior Cigano dos Santos mereceu muitos elogios da crítica especializada americana. Os jornais do país avaliaram a vitória do desafiante pelo cinturão do peso pesados do UFC, na madrugada deste domingo em Las Vegas, como uma prova incontestável de que Velasquez é o melhor lutador de MMA em sua categoria. Sua performance foi classificada como épica e espantosa e, nas palavras dos críticos, colocou fim às dúvidas deixadas pela derrota por nocaute no primeiro confronto diante do brasileiro.

Velásquez acerta golpe duro em Cigano; americanos destacam domínio do melhor peso pesado do mundo 
Velásquez acerta golpe duro em Cigano; americanos destacam domínio do melhor peso pesado do mundo 
Foto: AP

O renomado jornalista especializado em artes márcias e boxe, Kevin Iole, escreveu no site Yahoo.com que “Velasquez provou de maneira contundente que é o melhor peso pesado do mundo ao se impor em cinco rounds espantosos na frente de 12.423 pessoas no MGM Grand Garden”.

O artigo lembra do nocaute sofrida em novembro de 2011 por Velasquez logo no primeiro round contra Cigano. “Ele lutou com fúria, atacando implacavelmente o ‘power-punching’ brasileiro, superando os 13 meses de frustração com uma performance épica”, disse Iole, que ainda classificou a luta como a melhor “de longe” na carreira do americano.

Na mesma linha, o Los Angeles Times disse que Velasquez retomou o cinturão dos pesados “de seu jeito”, mas em um estilo pouco esperado. Segundo o artigo, a expectativa era de que o americano apostasse no jogo de “wrestling” desde o primeiro minuto, mas que a sorte da luta foi decidida em um soco potente desferido por Velasquez, na luta de pé, aos 3 min do primeiro round. O desafiante aproveitou a queda e castigou no chão o brasileiro, que até o final da luta sentiu os efeitos da sequência de golpes.

Já o USA Today avalia que o segundo encontro entre Cigano e Velasquez foi a “guerra que a primeira luta não foi”. O artigo ainda diz que em nenhum momento o americano perdeu o controle do combate e destaca os estragos no supercílio do brasileiro. Após a luta, Cigano passou no hospital com suspeita de fratura na mandíbula, mas o estafe do lutador negou a lesão.

Fonte: Terra
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