Antes do UFC 154, Damm manda recado a canadense: tenho mão pesada
Rodrigo Damm está em ritmo de contagem regressiva para o segundo combate no Ultimate Fighting Championship. Pouco antes da luta contra Antônio Carvalho "Pato", no UFC 154, em Montreal, no Canadá, o brasileiro da categoria dos penas diz que está pronto para lutar em pé ou no chão. O adversário tem como principal característica a trocação, mas o capixaba garante que tem a mão pesada.
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Damm tem um cartel de 15 lutas, sendo 10 vitórias e cinco derrotas. Após deixar a primeira edição do The Ultimate Fighter Brasil por motivos de saúde, ele venceu Anistávio "Gasparzinho" em Belo Horizonte, no UFC 147, e levou para casa o bônus de finalização da noite. Agora a meta é repetir a dose, e o bônus pode ser por nocaute.
Para o confronto com "Gasparzinho", Rodrigo Damm precisava perder 8 quilos na semana da luta. Dessa vez, o lutador resolveu agir com mais cautela, e espera que a dieta comprometida dê resultado. "A etapa final agora é a perda de peso. Fiz uma dieta durante três meses. Hoje deve faltar cerca de 4 quilos. Sofri muito para perder o peso na última luta, e dessa vez preferi fazer diferente”, contou o atleta da X-Gym.
A estreia pelo UFC aconteceu "em casa", mas o oponente era um compatriota. Agora, Rodrigo Damm entra no octógono diante de uma torcida por Antônio Carvalho "Pato", que é canadense. No entanto, de acordo com o brasileiro, isso não é problema, já que estreou com a torcida a favor de "Gasparzinho". "A torcida ficou do lado do Gaspar. Entrei muito concentrado, e agora não vai me atrapalhar", garantiu.
Questionado sobre a possibilidade de disputar o cinturão dos penas, Damm é categórico ao dizer que pensa "apenas na próxima luta". Só que nos arquivos da carreira do capixaba, há uma vitória contra o campeão José Aldo. "Eu sempre penso na minha próxima luta. Mas já venci o José Aldo em 2007, só que era submission. De lá pra cá, ele evoluiu muito, mas eu também evoluí", recordou.
Irmão de Carina Damm, atleta da American Top Team, Rodrigo diz que ela participa indiretamente dos treinamentos. Apesar de morar nos Estados Unidos, Carina aconselha e aponta os macetes do próximo duelo do irmão. "Minha irmã mora nos EUA, e aí não participa dos meus treinamentos. Ela me ajuda com conselhos, fala sobre meu adversário e sobre o que eu devo fazer”, disse Rodrigo Damm.