Campeã olímpica de boxe defenderá título no Rio em 2016
18 out2012 - 12h33
(atualizado às 13h44)
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A irlandesa campeã olímpica de boxe Katie Taylor vai defender seu título nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, depois de revelar nesta quinta-feira que rejeitou ofertas para se profissionalizar.
Taylor, quatro vezes campeã mundial, conquistou a primeira medalha olímpica de ouro da Irlanda em 20 anos nos Jogos de Londres, em agosto, e se tornou uma das estrelas da Olimpíada ao assumir um papel de liderança na estreia do boxe feminino.
A ex-jogadora de futebol, de 26 anos, disse em agosto que sentiu que poderia continuar a lutar por mais 10 anos, mas que se ela se tornasse profissional, não teria direito a participar da Olimpíada de novo.
"Eu recebi algumas ofertas de contratos profissionais, de centenas e milhares", disse Taylor à rádio irlandesa Today FM.
"A questão com o boxe profissional é que você tem que ter o promotor certo e as lutas certas. É um negócio complicado e você não tem garantia de obter as melhores lutas."
"Apenas lutando boxe para o meu país e trazendo de volta medalhas, realmente não há nada melhor. Vou me manter amadora e defender meu título no Rio daqui a quatro anos."
A edição dos Jogos Olímpicos de Londres foi especial para o boxe brasileiro, que fez a melhor campanha de sua história, com três medalhas. A família Falcão, com os filhos do lendário Touro Moreno, foi responsável por duas delas. Esquiva Falcão chegou à final da categoria até 75 kg e garantiu o melhor resultado de um boxeador brasileiro em Olimpíadas, mas ficou com a medalha de prata após a derrota por 14 a 13 para o japonês Ryota Murata
Foto: Getty Images
O irmão de Esquiva, Yamaguchi, parou nas semifinais da categoria até 81 kg, ao perder para o russo Egor Mekhontcev. Com isso, conquistou um lugar no pódio e levou a medalha de bronze
Foto: Reuters
Na estreia do boxe feminino em Jogos Olímpicos, Adriana Araújo também fez bela campanha na categoria até 60 kg, chegando às semifinais, quando perdeu para a russa Sofya Oochigava, e conquistando mais um bronze para o Brasil. A medalha foi especial por mais um motivo: foi a 100ª do País em todas as edições olímpicas
Foto: Getty Images
A britânica Nicola Adams levou o público da casa ao delírio ao sagar-se a primeira campeã olímpica da história do boxe olímpico feminino, vencendo a chinesa Ren Cancan por 16 a 7 na final da categoria até 51 kg
Foto: Getty Images
Os anfitriões, por sinal, foram os maiores vencedores em Londres, com três medalhas de ouro, uma a mais que Ucrânia e Cuba. Anthony Joshua ficou com a última delas, ao ser campeão da categoria acima de 91 kg, vencendo o italiano Roberto Cammarelle
Foto: Getty Images
A Rússia ficou com o maior número de medalhas, com seis, sendo duas de prata, três de bronze e apenas uma de ouro. Egor Mekhontcev, algoz de Yamaguchi nas semifinais, foi o responsável pelo título do país na categoria até 81 kg
Foto: Getty Images
Os cubanos, que têm tradição no boxe, venceram em duas categorias: acima de 64 kg e 52 kg. Nesta última, o campeão foi Robeisy Ramírez, que bateu o mongol Tugstsogt Nyambayar e comemorou demais, com direito a pulos, rodopios e flexões no ringue
Foto: AP
O multicampeão mundial de boxe James Toney classificou a equipe de boxe dos EUA como "lixo". O time masculino não conquistou uma medalha sequer. No feminino, Marlen Esparza ficou com o bronze na categoria até 51 kg e Claressa Shields foi a responsável pela única medalha de ouro americana nos ringues
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