Sertanejo descarta "moda Teló" e aposta em tradição no UFC 142
- José Edgar de Matos
- Direto do Rio de Janeiro
Derrotado por Yuri Marajó em sua estreia dentro do Ultimate Fighting Championship em agosto do ano passado, na primeira edição do evento no Rio de Janeiro, Felipe Arantes chamou a atenção no evento por conta da trilha sonora escolhida para entrar no octógono. Sertanejo, como é apelidado, honrou o apelido e ouviu Bruno e Marrone no caminho até a área de combate. Agora, mesmo com o surgimento do fenômeno Michel Teló dentro de um estilo semelhante, o lutador preferiu manter as tradições.
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"Vou com Bruno e Marrone mesmo. Sinto-me bem com a música, não vou mudar. Acho que mudar não rola. Até gosto de Michel Teló, tenho no meu IPod, mas me sinto bem e tranquilo com a música", disse o lutador, em conversa com o Terra, confirmando que utilizará novamente Amor não vai faltar, da dupla, antes do duelo contra Antonio "Pato" Carvalho.
Diante do canadense, Sertanejo apegou-se às próprias tradições para reverter a impressão deixada no último UFC Rio. Com chapéu e Bruno e Marrone na trilha sonora, o brasileiro buscará a recuperação para se consolidar dentro do evento, embora tenha assinado um contrato de quatro combates com a marca mais famosa de MMA do planeta.
Dono de um retrospecto de 13 vitórias e 4 derrotas na carreira profissional, o atleta de 23 anos discursou como um veterano antes do combate do próximo sábado contra o canadense Antonio Carvalho. O paulista negou qualquer tipo de pressão por conta do último resultado dentro do Ultimate.
"Não estou pressionado não, é outra luta, outra história. Claro, preciso ganhar para me firmar, mas não procuro bater na tecla da pressão. Estou tranquilo, treinado, focado e bem. Não vai pesar muito esse negócio de pressão. Ele que está estreando, ele que está fora do país; estou aqui, será favorável para mim", declarou.
No entanto, por conta da derrota para Marajó em agosto, Arantes admitiu ter alterado o trabalho pré-luta para evitar outro resultado desagradável no Rio de Janeiro. "Mudei bastante coisa durante o treinamento. Continuei com a Chute Boxe, mas também estou treinando jiu-jitsu com o Barbosa e wrestling com a Seleção Brasileira. Já a preparação física foi com o Eric Haddad, o mesmo do Shogun, que trabalha de uma maneira inovadora", completou o paulista.
