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Madri, Tóquio e Istambul duelam para suceder Rio como sede dos Jogos

6 set 2013 - 20h44
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) escolhe neste sábado a cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2020, em assembleia geral da entidade em Buenos Aires. Madri, Istambul e Tóquio terão uma última chance para impressionar os votantes e, finalmente, conquistar a chance de receber as Olimpíadas.

As três cidades acumulam experiência na questão e estiveram presentes nos processos de escolha das últimas edições das Olimpíadas. Tóquio e Madri concorreram com o Rio para sediar os Jogos de 2016 e a capital espanhola ainda perdeu a disputa para Londres em 2012. Istambul, por sua vez, também quis receber o evento em 2012, assim como em 2008, 2004 e 2000.

Na tarde deste sábado, os membros do COI escolherão a cidade que receberá os Jogos de 2020, mas também o modelo de organização do evento, já que as candidaturas apresentam propostas bem diferentes.

Madri, considerada favorita ao lado de Tóquio, aposta na infraestrutura já existente na cidade para reduzir os custos e assim diminuir o impacto financeiro na frágil economia da Espanha. Segundo os dirigentes da candidatura, 28 das 35 arenas esportivas da proposta já existem e são utilizadas normalmente.

"É um projeto realista que se adapta aos tempos atuais. O modelo de Madri é uma candidatura responsável e com grande legado. Realista e ajustada à época em que todos vivemos", analisou o presidente do Comitê Olímpico Espanhol (COE) e líder também da candidatura madrilena, Alejandro Blanco.

Já Tóquio tem como principal desafio convencer os membros do COI de que o acidente na usina nuclear de Fukushima, em 2011, já não representa riscos de contaminação da água local. O temor é que isto pudesse afetar a qualidade dos alimentos servidos aos milhares de atletas e espectadores que viajarão para participar dos jogos e acompanhá-los.

Como trunfo, a delegação japonesa em Buenos Aires conta com o primeiro-ministro Shinzo Abe, que também deve ressaltar a força da economia japonesa. Um rígido programa antidoping nacional e a reutilização de instalações dos Jogos de 1964 são outros pontos positivos do projeto.

"Nossa visão é para desenvolver um verdadeiro campeão. Isso é algo de que nos orgulhamos. Ninguém quer ser forte trapaceando. Vamos lutar usando apenas nossa habiliadde, essa é nossa ética", afirmou Daichi Suzuki, nadador japonês medalha de ouro nos Jogos de Seul-1988.

Istambul aparece no processo como azarona frente a duas potências esportivas mundiais. Mas é justamente o aspecto de novidade que dá chances à cidade no processo de eleição do COI. Aproveitando o embalo do Rio de Janeiro, que será a primeira localidade da América do Sul a receber as Olimpíadas, a capital turca espera ser a primeira cidade predominantemente islâmica a ter a honra de sediar os Jogos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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