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Magnano: Brasil não foge da responsabilidade de vaga olímpica

29 ago 2011 - 19h42
(atualizado às 20h03)
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Emily Canto Nunes
Direto de Mar del Plata (Argentina)

Na véspera de encontrar a Venezuela pelo Pré-Olímpico de Basquete, o técnico "linha dura" Ruben Magnano, da Seleção, soltou o verbo no início da tarde desta segunda-feira: "o Brasil está ciente da responsabilidade da classificação e não foge a esse compromisso".

Segundo Magnano, o Brasil precisa da vaga, e todos os jogadores querem e falam nisso. A Seleção Brasileira está há 16 anos sem participar de uma Olimpíada.

Aos jornalistas, o treinador do Brasil também admitiu que era um objetivo oculto da Seleção ficar entre os oito primeiros lugares no Mundial da Turquia, mas que infelizmente as coisas não aconteceram dessa forma. Ainda assim, as pessoas ficaram contentes com o desempenho da Seleção.

"Hoje, o objetivo de Londres é bem claro". Com um time de veteranos e novatos, Magnano disse não saber como os jogadores sentirão a pressão, que será preciso viver para ver como eles se comportam em uma situação limite como este Pré-Olímpico.

Segundo ele, o objetivo do grupo não muda desde o dia 4 de julho, quando começaram a trabalhar, e o primeiro lugar na Copa Tuto Marchand, disputada na semana passada em Foz do Iguaçu, é resultado dessa preparação. Além disso, o campeonato disputado no Paraná serviu para dar confiança.

"Estamos em um caminho muito bom, as expectativas são muito boas para nós". O técnico acredita que a Seleção Brasileira já tem uma identidade e que os jogadores estão jogando solidariamente. A respeito da necessidade de ter um destaque na Seleção, Magnano disse que qualquer jogador que faz mais de uma dezena de pontos pode ser o definidor.

Quanto ao time, Magnano disse que todos os jogadores estão preparados para entrar em quadra, que não importa se vão jogar um ou 40 minutos, que estão trabalhando para estarem prontos. "Quanto tempo eles vão jogar depende do técnico", disse ele, desconversando sobre a existência de uma disparidade entre os jogadores que normalmente são titulares e os que ficam na reserva. "Eles trabalham para ser parte importante da equipe", finalizou.

Sobre jogar em casa, mas treinando outra seleção que não a Argentina, Magnano explicou que não há um sentimento. Isso, segundo ele, se dissipou nas temporadas na Espanha e Turquia, que o que há hoje é um "condimento extra". A festa que está sendo montada em torno do Pré-Olímpico como despedida da geração dourada da Argentina é algo maravilhoso enquanto evento esportivo de acordo com Magnano. Entretanto, lembrou o técnico, o torneio se decide jogo a jogo, dentro de quadra.

Magnano admite que Brasil tinha meta de terminar entre 8 primeiros no Mundial da Turquia
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Foto: Emily Canto Nunes / Terra
Fonte: Terra
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