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Matheus Santana melhora recorde mundial júnior nos 100m livre

26 abr 2014 - 21h23
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Depois de quebrar o recorde mundial júnior nas eliminatórias dos 100m livre, no Troféu Maria Lenk, na manhã deste sábado, o nadador Matheus Santana, de 17 anos, melhorou a marca na final. A jovem revelação da Unisanta faturou a medalha de prata na prova à noite com o tempo de 48s61, o sétimo tempo no mundo em 2014 na distância. Na classificação, ele havia obtido 48s85. O ouro ficou com Cesar Cielo, do Minas Tênis Clube, com o tempo de 48s13, e o bronze foi para João de Lucca, do Pinheiros, com 48s67.

Os recordes mundiais juniores foram criados pela Federação Internacional de Natação (Fina) em abril deste ano. Foram adotados como parâmetros os tempos dos campeões do Mundial Júnior de Dubai (EAU), em agosto de 2013. A marca dos 100m livre era do americano Dressel Caeleb: 48s97.

- Acho que ainda posso melhorar a saída e a virada. Se tivesse conseguido fazer melhor esses dois fundamentos, podia ter feito na casa dos 48s1 ou 48s2. Mas não fico pressionado por bater o recorde, fazer o terceiro, primeiro ou sétimo tempo. Procuro fazer o melhor que posso. Não vou ao Pan-Pacífico porque meu foco serão os Jogos Olímpicos da Juventude (em Nanquim, na China, em agosto), tudo bem passo-a-passo. Sou carioca, mas hoje moro em Santos com o meu pai, minha mãe vai pra lá sempre que pode. Vivo bem perto da Universidade e tenho uma vida tranquila - afirmou Santana.

O tempo de Cielo na final foi o terceiro do mundo em 2014. Ele fica atrás dos australianos James Magnussen (47s59) e Cameron McEvoy (47s65).

- Foi um Maria Lenk muito bacana e estou satisfeito por voltar a nadar e bem um monte de provas. Estava incerto de como ia ser, pois ano passado só nadei os 50m livre pelo Clube de Campo de Piracicaba, mas foi bem legal. O trabalho vem dando certo, ainda com ajustes por fazer e começar a pensar nos próximos campeonatos para ser ainda mais rápido. A vitória nos 100m livre tem um gosto especial porque foi um desafio maior. Temos planos bem ambiciosos no revezamento, pois acho que posso nadar pra 47, assim como o Marcelo (Chierighini) e o João (de Lucca), e com a evolução que o Matheus vem tendo, acho que podemos ganhar uma medalha. Matheus tem tudo pra ser o próximo nome do 100m livre no Brasi - disse Cielo, eleito ao lado da dinamarquesa Jeanette Ottesen Gray, do Corinthians, como os atletas mais técnicos da competição.

O Troféu Maria Lenk deste ano teve um recorde sul-americano igualado, dois brasileiros e 11 recordes de campeonato. A competição foi a última seletiva para o Campeonato Pan-Pacífico, em agosto, na Austrália.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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