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Medina rejeita fazer contas pelo título: “Vou para ganhar no Havaí”

24 out 2014 - 15h20
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O brasileiro Gabriel Medina lidera o ranking do Circuito Mundial de surfe (WCT) e chega à etapa final do ano, no Havaí, como favorito ao inédito título. Ele pode ser campeão até mesmo perdendo na primeira rodada do evento, mas não quer depender dos resultados dos adversários e rejeita fazer contas. Vai a Pipeline tentando vencer o torneio.

O surfista brasileiro lidera o ranking do Circuito Mundial com 56.550 pontos, com 3.450 de vantagem sobre o australiano Mick Fanning, atual campeão do WCT. O norte-americano Kelly Slater, recordista histórico de títulos com 11 conquistas, ocupa a terceira colocação, com 50.050 pontos.

Com os três disputando o WCT, Medina garante o título se chegar à final em Pipeline, o que nunca conseguiu em sua carreira. Em caso de eliminação precoce do prodígio brasileiro, Slater e Fanning, vencedor e terceiro colocado, respectivamente, no Havaí no último ano, podem ser campeões.

"Os dois normalmente tem bons resultados lá e esse é meu terceiro ou quarto ano no circuito. Meu foco lá é ir pra ganhar. O Kelly e o Mick são dois caras que vão das quartas de final para cima, então vou me focar no meu trabalho, não pensar neles, e ir pela vitória", afirmou Medina.

Se for eliminado na semifinal ou nas quartas de final, o brasileiro só perde o título se Fanning for campeão. Derrota de Medina na quinta rodada faz com que o australiano só precise chegar à bateria final para levar o título. Nestes três cenários, Kelly Slater não teria chances. 

Caso o brasileiro caia na primeira ou segunda rodadas, Slater precisa vencer em Pipeline para conquistar o 12º título de sua carreira. Fanning seria campeão se classificando à semifinal e forçaria uma bateria extra contra Medina chegando às quartas.

"Ganhar esse título seria muito importante para a carreira e o Brasil, ainda mais tendo o Kelly Slater competindo. Ele é um cara de 42 anos de idade e ainda está batalhando pelo título. Com ele a disputa fica mais especial. Estou vivendo o sonho, competindo com dois dos meus ídolos, e ganhar um título em cima deles seria algo bem grande", analisou o paulista de 20 anos de idade.

A etapa final do WCT será disputada entre os dias 8 e 20 de dezembro na praia de Pipeline, no Havaí. Medina retornou ao País nesta sexta-feira depois de quase seis meses no exterior e fica em casa por apenas duas semanas. Neste intervalo, disputa uma etapa do WQS em Maresias, praia em que cresceu, e começa a preparação para viajar a Pipeline.

Medina vai ao Havaí em 15 de novembro para iniciar os treinos já na praia em que a etapa final do WCT será disputada.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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