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Medina vai bem e avança à 3ª fase em Portugal; Slater é o melhor do dia

14 out 2014 - 15h20
(atualizado às 15h51)
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Gabriel Medina começou bem a etapa de Portugal, a penúltima do Circuito Mundial de Surfe (WCT), que pode definir o primeiro título para o Brasil na história da competição. O paulista de Maresias entrou no mar de Peniche na sexta bateria, ao lado dos australianos Kai Otton e Jacob Willcox. Logo na primeira onda, o brasileiro desapareceu no tubo e conquistou um 7,17, o que foi sua melhor parcial. Depois, ele conseguiu um 7,10, somando 14,27. Otton e Willcox atingiram 12,83 e 8,43, respectivamente. Com o resultado, Medina avançou direto à terceira fase.

"Foi realmente difícil. Você tem que estar no lugar certo e na hora certa", disse Medina, que não se sente nervoso por estar disputando o título: "Isso não é pressão, isso está me motivando. Estou me sentindo bem", concluiu o líder do ranking mundial, com 56.550 pontos.

Outros brasileiros que se deram bem e avançaram foram Jadson André (15,93), Felipe Toledo (14,33), Miguel Pupo (10,60) e Adriano de Souza (12,83), o Mineirinho. Já Alejo Muniz (10,60) e Raoni Monteiro (4,83) vão disputar a repescagem. O primeiro encara o australiano Julian Wilson, enquanto o segundo enfrenta Michel Bourez, da Polinésia Francesa. Os duelos da repescagem estão previstos para acontecer na manhã desta quarta-feira.

Maior rival de Medina na briga pelo título mundial, o norte-americano Kelly Slater entrou na água na quinta bateria e foi o melhor surfista do dia. O multicampeão do WCT (11 vezes) não começou tão bem, ainda mais que seu rival Matt Wilkinson conseguiu um 9,57 logo na primeira tentativa. Na quarta onda, Slater se recuperou com um 7,33, mas ainda precisava de uma nota mais alta para ultrapassar o australiano. E conseguiu. Na sétima tentativa, o americano desapareceu no tubo e angariou um 9,67, chegando a 17,00, contra 16,07 de Wilkinson.

Sobre a disputa acirrada com Medina, Slater preferiu elogiar o brasileiro que, segundo ele, é o que mais quer vencer o torneio: "Ele é muito competitivo e quer vencer mais do que ninguém, como eu fiz quando tinha sua idade. Você pode ver que ele ama surfar, ele gosta de se aprimorar. Ele tem habilidades loucas", disse o vice-líder do ranking, com 50.050 pontos.

Se quiser ser campeão do WCT sem pensar em outros resultados, Medina precisará vencer a etapa de Portugal. Caso isso não aconteça, o paulista tem de chegar ao menos na quinta fase e torcer por uma combinação de resultados envolvendo Kelly Slater, Mick Fanning, Joel Parkinson e John John Florence.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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