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Ministério do Esporte anuncia apoio de R$ 6,5 milhões ao hipismo

19 mar 2013 - 15h31
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O secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, anunciou nesta terça-feira apoio financeiro histórico à Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). Visando melhorar o rendimento da modalidade até os Jogos Olímpicos do Rio-2016, o governo disponibilizará R$ 6,5 milhões às modalidades salto, adestramento e Concurso Completo (CCE).

Os recursos devem ser utilizados para a contratação de treinadores e equipes multidisciplinares, compostas por nutricionistas, preparadores físicos e psicólogos, por exemplo. Além disso, servirá para a inscrição e o pagamento de gastos em provas internacionais e o fortalecimento de provas nacionais, bem como a realização de clínicas com especialistas estrangeiros."Toda ajuda é bem-vinda. Nos últimos anos o COB sempre ajudou com o máximo, mas agora estamos passando para um nível superior, que é o governo. A expectativa também aumenta, já que os Jogos Olímpicos vão ser no nosso país e devemos fazer uma apresentação muito boa. Os próximos anos vão ser muito importantes para esse evento, o nosso esportes e o brasileiro, em geral", diz o medalhista de ouro em Atenas-2004, Rodrigo Pessoa, em entrevista ao canal Sportv

No total, o Ministério do Esporte contribuirá com R$ 1,66 milhão para o Salto, R$ 3 milhões para o Adestramento e R$ 1,84 milhões para o CCE. Duas vezes medalhista de bronze olímpico no Salto, Doda Miranda acredita que o mais importante será o desenvolvimento em torno do atleta, e não dos cavalos.

"Acho que além da ajuda financeira, a grande diferença é que mais de 90% dos cavaleiros vão ter chance de estar nos Jogos Olímpicos. A oportunidade de ter um bom psicólogo, preparador físico e nutricionista também é importante. O cavalo tem que ser bom, mas o cavaleiro também precisa estar bem preparado, isso é essencial. Com certeza, iremos chegar numa condição muito superior aos outros anos", analisa Doda Miranda.Até então, o Hipismo era o único esporte a conquistar uma medalha de ouro olímpica sem o apoio de empresas estatais. Por conta disso e da aproximação entre a CBH e o Ministério do Esporte ainda em agosto do ano passado, a modalidade será a primeira a receber investimentos desse tipo.

"Estes custos eram arcados pelo cavaleiro e seus patrocinadores. Em anos de Jogos Olímpicos, Pan ou Mundial, o COB sempre ajudou. Mas agora realmente passaremos a ter uma estrutura muito profissional, algo que nunca tivemos e irá aumentar o desempenho do nosso esporte", conclui Pessoa. "Iremos estar mais preparados que nunca para lutarmos de igual para igual com as melhores equipes do mundo em nosso país", completa Miranda.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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