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Mirando Londres 2012, coordenador da CBJ valoriza Grand Slam de Tóquio

8 dez 2011 - 13h32
(atualizado às 14h40)
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A temporada 2011 do judô, fundamental para a classificação para as Olimpíadas de Londres em 2012, vai chegando ao fim. Começa nesta sexta-feira, no Japão, o Grand Slam de Tóquio, último do ano, evento que conta pontos para o ranking mundial e olímpico da Federação Internacional e que terá a participação de 15 brasileiros.

Sarah Menezes será uma das representantes brasileiras
Sarah Menezes será uma das representantes brasileiras
Foto: AFP

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A medalha de ouro no grand slam vale 300 pontos na lista, enquanto a prata 180 e o bronze 120. Segundo o critério estabelecido pela FIJ, os 22 homens e as 14 mulheres mais bem colocadas no ranking asseguram vaga em Londres 2012.

O Brasil será representado no Grand Slam japonês por Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Mayra Aguiar (78kg), Breno Alves (60kg), Felipe Kitadai (60kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro (81kg), Flávio Canto (81kg), Hugo Pessanha (90kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Corrêa (100kg), Leonardo Leite (100kg), Rafael Silva (+100kg) e Daniel Hernandes (+100kg).

Pelo ranking da entidade, estabelecido na temporada de 2009-2010 (de maio a abril), os pontos adquiridos em competições naquele ano perdem 75% do valor até o fechamento da lista olímpica, em 30 de abril de 2012. Os pontos de 2010-2011 valerão 50% do total e, a partir de maio de 2011 até abril de 2012, os pontos serão 100% computados. Daí a importância do torneio.

"Nós estamos buscando ranqueamento olímpico, e essa etapa do Grand Slam tem uma pontuação muito alta. É uma competição muito forte. Não é das mais cheias, mas tem uma qualidade muito boa. Para os atletas é extremamente importante ir bem no final do ano", disse Ney Wilson, coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), à rádio Estadão/ESPN.

Wilson ainda apontou o lugar mais alto do pódio como grande objetivo na Inglaterra, até uma dívida com o povo brasileiro. Para ele, o país não pode passar 20 anos longe da primeira colocação olímpica.

"Fizemos o melhor Mundial do feminino, o melhor Pan no masculino e queremos o melhor resultado nos Jogos Olímpicos. Devemos alcançar de quatro a cinco medalhas, semelhante ao que tivemos no Mundial. Para a gente, o grande desafio é buscar uma medalha de ouro, queremos pelo menos uma. A última foi em 1992, estamos em 2012. Os brasileiros merecem", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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