PUBLICIDADE

Motociclismo

Inspirado por livros, Lorenzo defende Armstrong de críticas

6 mar 2013 - 14h22
(atualizado às 15h24)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Jorge Lorenzo, 25 anos, foi campeão da MotoGP em 2010 e 2012</p>
Jorge Lorenzo, 25 anos, foi campeão da MotoGP em 2010 e 2012
Foto: AP

Atual campeão da MotoGP, o espanhol Lance Armstrong se inspirou em outro atleta durante a sua carreira. Fã do ex-ciclista Lance Armstrong, o piloto condena o uso de substâncias ilegais pelo americano, mas acha injusto esquecer todos os feitos realizados pelo ídolo para apenas criticá-lo.

Após ser banido do esporte pela União Ciclística Internacional (UCI) e perder os seus sete títulos da Volta da França, em outubro do ano passado, Lance Armstrong confessou o doping em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey. A revelação revoltou alguns amigos próximos e admiradores do ex-ciclista, como o piloto da Fórmula 1 Mark Webber.

"Eu li os dois livros de Armstrong e eles me inspiraram a continuar treinando e seguir e frente. Ele é um exemplo de espírito esportivo", diz o piloto da Yamaha, em entrevista ao canal francês Euronews. "É claro que o que ele fez não é nada bom, mas colocando de lado a parte negativa, que é o doping, acho que ele também fez coisas boas. Fundou a Livestrong, que apoia pessoas afetadas pelo câncer, por exemplo. Não acho que seja justo agora só falar sobre as coisas negativas", completa.

Voltando as atenções para o motociclismo, Lorenzo revela que alguns pilotos fazem uso de substâncias ilegais para disputar corridas - há um ano, Anthony West foi banido da Moto2 após ser flagrado em teste antidoping. Para ele, porém, elas não influenciam em seus desempenhos durante as provas.

"Isso realmente acontece, mas estamos falando de casos realmente isolados. Não acho que Anthony tenha usado essas substâncias para melhorar sua performance, mas porque não estava em boa forma. Então ele tomou essa bebida energética, que continha uma substância ilegal. Mas, no geral, não tomamos nada para melhorar nosso desempenho, porque não ajudaria a ganhar décimos de segundo. Nada nos faria mais rápido", conclui.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade