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Motociclismo

Centenas de pessoas dão último adeus a Simoncelli

26 out 2011 - 08h46
(atualizado às 10h09)
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Torcedores, familiares e amigos compareceram esta manhã ao Teatro Municipal de Coriano, na província de Rimini, para dar o último adeus ao piloto italiano de MotoGP Marco Simoncelli.

Corpo de Simoncelli chegou à Itália na última terça para o velório
Corpo de Simoncelli chegou à Itália na última terça para o velório
Foto: AP

Centenas de pessoas receberam com aplausos a chegada do caixão do jovem motociclista, de 24 anos, que morreu durante o Grande Prêmio da Malásia no domingo.

No interior do teatro, foram colocadas duas motos que Simoncelli já pilotou: a Gilera 250, com a qual ganhou o Mundial de 2008 e a Honda que tinha usado este ano na MotoGP. No fundo do teatro foi projetada uma grande fotografia onde o piloto é visto sorridente, como todos esperam lembrar dele.

Os habitantes de Coriano, onde cresceu e onde sua família morava, e os torcedores encheram a fachada do teatro de cartazes com mensagens de adeus e luto. A chuva não impediu que em poucas horas centenas de pessoas fizessem fila para entrar no teatro e fazer sua homenagem ao jovem.

Seus amigos usavam uma camisa branca com os dizeres "Ciao, Marco 58", em referência ao número do piloto nas competições.

De acordo com cálculo das autoridades locais, espera-se que milhares de pessoas cheguem a Coriano para dar o último adeus ao piloto. Por isso, policiais e voluntários de Defesa Civil estão controlando a entrada. É proibido tirar fotografias e os telefones celulares devem ficar desligados.

O funeral, previsto para esta quinta-feira às 15h no horário local (11h em Brasília), será realizado de forma privada. Está prevista a presença do piloto espanhol Jorge Lorenzo, de Valentino Rossi, grande amigo de Simoncelli, e do ex-campeão mundial de esqui, Alberto Tomba.

O pai, Paolo Simoncelli, não quis entrar na polêmica sobre a atuação dos serviços de socorro do circuito de Sepang, que não teriam agido em tempo e deixaram cair a maca que transportava o piloto.

"Eu estava ali e Marco já estava morto. Não havia nada o que fazer. Só posso agradecer a todos. Peguei a mão dele e tentei falar com ele, mas ele já tinha ido", disse o pai do piloto ao jornal "Corriere dello Sport".

"São as pistas. Se não quer machucar, fique em casa", costumava dizer Simoncelli se alguém saía ferido dos circuitos. Seus familiares e amigos querem continuar lembrando dele pela coragem.

EFE   
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