Valentino Rossi tenta retomar rotina de vitórias no GP da Itália de MotoGP
No tradicional circuito Mugello, na Itália, Valentino Rossi, da Yamaha, tentará voltar a vencer após duas provas e ampliar a vantagem na liderança do Mundial de MotoGP, quebrando a sequência do companheiro de equipe, o espanhol Jorge Lorenzo, que levou a melhor na Espanha e França.
O heptacampeão mundial levou a melhor na pista italiana em sete vezes consecutivas, entre 2002 e 2008, justamente na última vez que um piloto da casa subiu ao topo do pódio. Agora, Rossi tem 102 pontos e está 15 pontos a frente do outro piloto da Yamaha.
Nas duas provas anteriores, o líder da competição ficou em terceiro e segundo lugar, nos circuitos de Jerez e Le Mans, respectivamente. Como Lorenzo levou a melhor em ambos, se aproximou do companheiro, deixando o italiano Andrea Dovizioso, da Ducati, em terceiro na tabela.
Último vencedor do GP da Itália e atual bicampeão da categoria, o espanhol Marc Márquez, da Honda, é quarto na classificação e vai atrás da segunda vitória nesta temporada. O piloto tem 69 pontos e já foi duas vezes ao pódio em 2015.
Como está se tornando rotina neste ano na MotoGP, a lista de pilotos chega com uma interrogação, já que o espanhol Aleix Espargaró, da Suzuki, sofreu lesão na mão. O nono colocado na temporada garantiu, no entanto, que tentará correr normalmente.
Na Moto2, o francês Johann Zarco, da Ajo Kalex, busca manter na Itália a regularidade apresentada nas provas anteriores, já que foi ao pódio em quatro das cinco etapas, tendo vencido uma delas. O piloto tem 89 pontos, contra 68 do suíço Thomas Lüthi, Interwetten Kalex, vice-líder, que venceu o GP da França.
O ítalo-brasileiro, Franco Morbidelli, da Italtrans Kalex, quinto colocado com 54 pontos, vai atrás em Mugello de chegar pela primeira vez em um dos três primeiros lugares, depois de obter quatro quintos e um sexto posto.
Na terceira categoria, a Moto3, o britânico Danny Kent, da Leopard Honda, vai para a pista com a maior vantagem entre os líderes da temporada, já que tem 104 pontos, contra 67 do italiano Enea Bastianini, da Gresini Honda.
