Pressionado por diversos países, principalmente pelos Estados Unidos, o comitê técnico do Mundial de Barcelona decidiu nesta quarta-feira que a temperatura máxima para a maratona aquática será 31º C, algo que até então não estava definido. A mínima é 16º C.
Influenciou na alteração a morte do americano Frances Crippen, em 2010, durante etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, em Al Fujayrah, nos Emirados Árabes Unidos. Na ocasião, a temperatura da água marcou no mínimo 33ºC.
"Acho que o mais correto era procurar uma combinação de temperaturas (da água e do ambiente) para se estabelecer um padrão ideal para a prática deste esporte. Para mim, uma prova com água a 28º C torna-se proibitiva em um local em que esteja a mais de 40º C de temperatura e ao mesmo tempo seria perfeitamente possível de competir, mesmo com a água um pouco abaixo dos 16º C, pois o sol iria esquentando as costas do nadador", disse Igor de Souza, chefe da equipe brasileira de maratonas.
O Mundial de Barcelona começa no próximo dia 19 e se encerra no dia 4 de agosto.
Relembre lesões graves que marcaram o esporte brasileiro e mundial:
Um lance assustador marcou a partida entre Louisville e Duke, pelo NCAA, o basquete universitário dos Estados Unidos. No Lucas Oil Stadium, em Indianápolis: o armador Kevin Ware sofreu fratura gravíssima em sua perna direita e causou comoção entre os presentes
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Sensação da F1, o polonês Robert Kubica sofreu um terrível acidente no Grande Prêmio do Canadá de 2007, quando acertou um muro de concreto a 300 km/h e sofreu uma desaceleração de 28 G. Hospitalizado em condições estáveis, Kubica sofreu apenas uma concussão e uma torção de tornozelo. Ficou na Fórmula 1 até 2010, mas sofreu um acidente de rali antes da temporada 2011 e deixou a categoria desde então.
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Em fevereiro de 2006, durante um jogo entre Roma e Empoli pelo Campeonato Italiano, Francesco Totti dividiu uma bola com um marcador e fraturou a tíbia. Mesmo desacreditado, o astro romanista conseguiu se recuperar a tempo para a Copa do Mundo e foi convocado pelo técnico Marcelo Lippi, que levou a seleção da Itália ao título mundial.
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Em jogo contra o Flamengo, em 2008, o então atacante do Santos, Maikon Leite, rompeu todos os ligamentos do joelho direito; quando retorno, lesionou o mesmo joelho, novamente contra o Fla
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Eduardo da Silva, então jogador do Arsenal, teve uma séria fratura exposta após entrada violenta de Martin Taylor, do Birmingham
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O atacante Ronaldo passou por três sérias lesões, que o deixaram fora do futebol por mais de um ano
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Na preparação da França para a Copa do Mundo de 2006, o atacante Djibril Cissé (à direita) sofreu uma entrada de Zhi Zheng durante amistoso contra a China e fraturou a perna ao cair torcendo o corpo. Cissé sofreu uma fratura exposta e ficou fora do Mundial na Alemanha.
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O britânico Martin Donnelly sofreu um acidente assustador na temporada de 1990 da Fórmula 1, durante os treinos livres para o Grande Prêmio da Espanha. Ao bater, a Lotus do piloto se partiu ao meio, e o corpo do piloto ficou preso ao banco pelo cinto, caído no meio da pista. Donnelly sobreviveu, mas abandonou a F1.
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A segunda passagem de Zico pelo Flamengo foi marcada por lesões; o craque recebeu falta violenta de Marcio Nunes, do Bangu, e se contundiu seriamente no joelho esquerdo
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O atacante Careca ficou fora da Copa do Mundo de 1982 devido a um problema muscular
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Em 1998, na sua segunda passagem pelo São Paulo, o meia Raí rompeu os ligamentos do tornozelo em falta de Wilson Gottardo
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No momento em que estava em seu auge, Juninho Paulista fraturou o tornozelo esquerdo em falta cometida por Michel Salgado e ficou fora da Copa do Mundo de 1998
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Habilidoso, Pedrinho estava em grande fase em 1998, sendo até convocado para a Seleção; antes de jogar pelo Brasil, porém, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito após falta do zagueiro Jean Elias
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Em sua passagem pelo Corinthians, Nilmar sofreu lesões nos dois joelhos, que o afastaram dos gramados por vários meses