Preocupado com gramado em Petrolina, Náutico garante seriedade

10 fev 2013 - 18h40

(atualizado às 19h50)

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Invicto, o Náutico não tem deixado a aplicação de lado no Campeonato Pernambucano, mesmo sem seus principais rivais. Para o zagueiro Alemão, os duelos contra as equipes menores do estado são uma complicação, mas os jogadores "têm de passar por cima de tudo isso".

Chamando atenção para o estado do campo do estádio Paulo Coelho, em Petrolina, o defensor assegura que os atletas darão o melhor de si.

"Já joguei lá algumas vezes. É um gramado bem duro, bem ralo. Após um jogo num gramado desse, a gente fica com dores no joelho, dores lombares. A bola corre bastante, mas a gente já está preparado para isso. Vamos fazer um bom jogo e sair com a vitória. Se não der para ir com a bola no chão, vamos jogar com as condições que o campo proporciona", afirmou.

Martinez, capitão alvirrubro, ressalta a importância dos jogos contra rivais de menor expressão. "Muitas pessoas acharam que o Náutico não fosse se entregar tanto, mas nós, jogadores, funcionários e comissão técnica somos profissionais e temos nos entregado da mesma maneira que nos entregamos no Campeonato Brasileiro. Todos os jogos valem muito. O torcedor fica feliz pela vitória que conquistamos. Além de jogarmos para eles, temos que sempre fazer o nosso melhor", pregou.

Com o elenco em formação e de técnico novo - Vágner Mancini assumiu na última semana após a saída de Galo para a CBF -, o time precisa dessas partidas para desenvolver seu estilo de jogo, diz o volante.

"Esse jogos valem muita coisa. Não só os três pontos, mas servem para as peças que chegaram agora se entrosar com os que já estão aqui. O treinador está avaliando isso tudo", opinou Martinez.

Com 13 pontos, o Náutico lidera o primeiro turno do Pernambucano e enfrentará o Petrolina, lanterna com apenas um, nesta quarta-feira, no interior do estado.