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Copa das Confederações

Veja erros e acertos no primeiro teste da Arena Pernambuco

23 mai 2013 - 12h45
(atualizado às 12h45)
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Dentro do estádio, avaliação foi positiva
Dentro do estádio, avaliação foi positiva
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

Como estádio, a Itaipava Arena Pernambuco passou pelo seu primeiro teste público agradando a maioria dos 26 mil espectadores que assistiram ao empate por 1 a 1 entre Náutico e Sporting de Lisboa, na última quarta-feira. Apesar de a partida ter sido morna, havia interesse também com a iluminação, as instalações, o som de um grande público... E a avaliação geral foi positiva. A mobilidade, no entanto, como era esperado, foi a principal dificuldade de todos que estiveram na sede pernambucana das Copas do Mundo e das Confederações.

Construída no município de São Lourenço da Mata, a cerca de 19 km do Recife, a Arena Pernambuco tem como principal meio de acesso o metrô. Mesmo com toda uma logística que incluía ônibus gratuitos saindo da estação Cosme e Damião (que ainda está funcionando provisoriamente) para o estádio, o serviço foi deficiente. Muitos torcedores que saíram de suas casas entre 17h e 18h relataram ter pego vagões muito cheios, e alguns chegaram no meio do primeiro tempo do amistoso, que começou às 20h.

Secretário Ricardo Leitão, pelo Governo do Estado, e gerente do COL, Tiago Paes, fizeram avaliação após o evento teste
Secretário Ricardo Leitão, pelo Governo do Estado, e gerente do COL, Tiago Paes, fizeram avaliação após o evento teste
Foto: Eduardo Amorim / Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra

O secretário extraordinário da Copa do Governo do Estado, Ricardo Leitão, lembrou após a partida que tudo esteve dentro da normalidade. “As condições que ocorreram hoje são do ponto de vista da mobilidade piores do que o que vai ocorrer na Copa das Confederações. Também vamos ter orientação permanente de que as pessoas se dirijam ao estádio antecipadamente. Pensar que pode cruzar os 19 km pensando em chegar aqui em uma hora, não chega, e a população tem de conviver com a realidade", admitiu.

Na saída, havi longas filas para que os torcedores entrassem nos ônibus que os levariam até a Estação Cosme e Damião do metrô. Mas isso não significa que a situação foi melhor para quem insistiu em ir de carro. No polêmico estacionamento do Parktel, que custa R$4 0 e fica a 3 km do estádio, o secretário conta que “muita gente deixou para comprar o ticket na entrada do estacionamento, provocando durante alguns momentos a lentidão na liberação do acesso”. Para quem ainda iria pegar um ônibus e pagou caro, a expectativa era outra. Os poucos empreendimentos que ficam próximo ao estádio receberam carros desde antes das 17h e estavam bastante cheios.

O secretário fez questão de lembrar que, assim como na quarta, quem estiver em um veículo sem o adesivo de estacionamento não vai conseguir entrar na fila de acesso na saída da BR-408. Assim, os engarrafamentos podem voltar a ocorrer na BRs-232 e 101, na Abdias de Carvalho e na Avenida Recife, apesar das partidas do torneio internacional serem em datas de trânsito menos intenso.

Gerente geral de Integração Operacional do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), Tiago Paes, lembrou que o Castelão, reaberto em fevereiro, "está funcionando muito melhor do que foi no primeiro dia”. Para ele, o resultado geral foi muito positivo. “Não há expectativa de que nenhum estádio funcione perfeitamente no primeiro dia. Assim como é novo para os espectadores, é novo também para quem está organizando”, lembrou.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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