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No Brasil para o Mundial, Valcke diz que há muito a ser feito em 24 dias

19 mai 2014 - 13h44
(atualizado às 13h56)
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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, desembarcou nesta segunda-feira no Brasil para acompanhar a reta final de preparativos para a Copa do Mundo e disse que terá bastante trabalho pela frente, uma vez que ainda há muito a se fazer nos 24 dias que faltam para a abertura da competição.

"Temos dias de muito trabalho pela frente, já que ainda há muito a ser feito em um esforço coletivo da Fifa, do COL (Comitê Organizador Local), do governo federal, das cidades-sede e dos Estados", disse Valcke em coluna publicada no site da Fifa após o desembarque dele.

O dirigente vai ao longo dos próximos dias visitar mais uma vez todas as 12 cidades-sede, ao lado do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, e do diretor-executivo do COL, Ricardo Trade, para monitorar o andamento da preparação para a competição.

"Nós nos concentraremos principalmente em assegurar que tudo esteja funcionando para as 32 seleções, para os cerca de três milhões de pessoas que assistirão às partidas nos 12 estádios e para os bilhões que verão o evento pela TV", afirmou Valcke.

A primeira parada de Valcke no Brasil foi a Arena Corinthians, estádio que sediará a abertura do Mundial entre Brasil e Croácia no dia 12 de junho e que, no domingo, recebeu o único jogo oficial antes do Mundial, mas não pôde ser testada por completo devido aos atrasos nas obras. O público pagante foi de 36.694, bem menos do que a capacidade total, de 68.000.

"A Arena de Sao Paulo ainda precisa de 100 por cento de empenho de todos para garantir a estrutura necessária para a abertura", escreveu Valcke em sua conta no Twitter.

"Um evento teste não se compara em escala, necessidades e atenção global da abertura da Copa 2014."

O estádio de Curitiba também ainda está incompleto, o que tem complicado o trabalho dos organizadores para instalar a infraestrutura interna necessária para os jogos do Mundial, como as redes de dados de telefonia, por exemplo. Das 12 arenas da Copa, somente duas (Belo Horizonte e Fortaleza) ficaram prontas dentro do prazo estabelecido pela Fifa.

Valcke também se referiu na coluna aos protestos contra a realização da Copa do Mundo que têm ocorrido em algumas cidades do país. Na semana passada, membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) atearam fogo a pneus em frente ao estádio da abertura da Copa para protestar contra os gastos com a realização do Mundial e por melhores serviços públicos.

O dirigente rebateu o lema "Não Vai Ter Copa" adotado por alguns manifestantes.

"Não restam dúvidas: vai ter Copa. Na verdade, a Copa do Mundo da Fifa já chegou ao Brasil, e todo o planeta está acompanhando com expectativa."

(Por Pedro Fonseca; Edição de Maria Teresa de Souza)

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