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COB libera material esportivo de outras marcas a partir de 2011

20 abr 2010 - 17h05
(atualizado às 17h22)
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A partir de 1º de janeiro de 2011, as Confederações Brasileiras Olímpicas estarão liberadas para utilizar livremente uniformes de competição de qualquer marca em eventos organizados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como os Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos. A regra anterior era que os uniformes deveriam ser obrigatoriamente fornecidos pela Olympikus, patrocinadora do COB.

Todos os uniformes de competição deverão ser aprovados pela equipe de marketing do Comitê Organizador Rio 2016, responsável pelo cumprimento das regras do Comitê Olímpico Internacional (COI). A informação foi passada às Confederações Brasileiras Olímpicas durante assembleia do COB realizada nesta terça-feira, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

"Já há algum tempo vínhamos estudando essa possibilidade. Com isso, as Confederações terão maior poder de negociação junto às marcas de material esportivo, sem prejuízo para o COB. Todos sairão ganhando", disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Só serão considerados uniformes de competição aqueles indicados claramente nas regras de jogo das respectivas Federações Internacionais. Com exceção dos uniformes de competição, as demais peças do enxoval das delegações brasileiras, tais como uniformes de viagem, de Vila, de desfile e de premiação, continuarão sendo de direito exclusivo do Comitê Olímpico Brasileiro.

Além disso, todos os contratos firmados com qualquer fabricante terão que ser comunicados ao Comitê Rio 2016, que verificará a correta aplicação das regras do COI.

Nuzman declarou que as Confederações que optarem por continuar utilizando o material de competição da Olympikus poderão fazê-lo sem problema algum. "Esta liberação do COB visa a dar às Confederações uma excelente possibilidade de recursos financeiros. Aquelas que não aceitarem esta oferta receberão do Comitê os uniformes de competição".

A exclusividade da Olympikus sobre os uniformes das delegações olímpicas brasileiras já causou polêmica em algumas oportunidades. Na Olimpíada de Sydney, em 2000, por exemplo, o tenista Gustavo Kuerten, patrocinado pela Diadora, se recusou a usar o material fornecido pelo COB para a competição. Após ameaçar não disputar os Jogos, um acordo foi feito entre as partes e Guga atuou sem nenhum patrocinador.

Presidente do COB, Nuzman (meio) disse que medida será "boa para todos"
Presidente do COB, Nuzman (meio) disse que medida será "boa para todos"
Foto: Reinaldo Marques / Terra
Fonte: Redação Terra
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