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Olimpíada 2016

Nuzman vê falta de substituto para COB e planeja ficar após Rio 2016

5 fev 2012 - 13h25
(atualizado às 14h38)
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Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde 1995, Carlos Arthur Nuzman não descarta seguir na entidade após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele está prestes a ser reeleito para um mandato até o fim do ano da Olimpíada de 2016, quando completará 21 anos no posto, e acredita que não há substitutos à altura, por isso cogita concorrer novamente ao cargo. Apoiado por 24 de 30 confederações nacionais, ele deve ser candidato único da eleição do COB que será realizado este ano.

Carlos Arthur Nuzman planeja ficar na presidência do COB depois dos Jogos no Rio, em 2016
Carlos Arthur Nuzman planeja ficar na presidência do COB depois dos Jogos no Rio, em 2016
Foto: Getty Images

"Você tem carência de pessoas. Tenho trabalhando no COB com 19 ex-atletas olímpicos. E fazemos cursos para formar outros para integrarem nossos quadros ou serem futuros dirigentes. As pessoas não fazem curso, não estudam, não querem melhorar e acham que sabem tudo. Então, o dirigente fica. No mundo inteiro acontece com frequência", disse.

Nuzman utiliza as conquistas esportivas do Brasil desde 1995 e o direito de sediar os Jogos Pan-americanos de 2007 e da Olimpíada de 2016 para justificar sua permanência no cargo. Segundo o dirigente, esses resultados são frutos de um trabalho que exige um período longo de comando.

O carioca também preside o Comitê Organizador Rio 2016 e acredita que o acumulo de funções facilita o trabalho das duas entidades.

"Nunca digo o que vou fazer depois ou deixar de fazer. Nos próximos anos algumas coisas vão passar pela minha cabeça. Veremos o que pode ser feito, o que não pode e aguardaremos o que acontecerá", afirmou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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