Mike Tyson diz ter engravidado policial quando esteve preso
20 abr2012 - 09h30
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O ex-pugilista Mike Tyson - que serviu três anos de uma sentença de seis anos de prisão por estupro em 1992 e voltou para a prisão por nove meses em 1998, na sequência de uma condenação por dirigir em alta velocidade - afirmou em entrevista à ESPN americana que engravidou uma policial quando esteve atrás das grades.
"Eu não falo sobre grávida oficial na prisão. Mas, sim, na prisão as coisas acontecem. Mas ela não teve o filho", declarou Mike Tyson, que não quis entrar em detalhes porque a mulher se recusou a ter a criança. O ex-pugilista, 45 anos, tem oito filhos.
O ex-campeão dos pesos pesados também discutiu sobre as drogas que ele costumava tomar, descrevendo as substâncias ilegais e de prescrição como seus "amiguinhos".
"Eu só gostava de morfina, mas eu tinha que ter um monte dela, porque não permanecia no seu sistema por um longo tempo", declarou Tyson, que também assumiu o uso de outros tipos de drogas. "Tive acesso a minha cocaína, a minha maconha, minha Cialis e Viagra. Todos os meus amiguinhos estavam sentados lá".
Então invicto com 37 vitórias, Mike Tyson perdeu a primeira luta e o cinturão de três associações de boxes com a derrota para James Buster Douglas, em 1990, em Tóquio. O então campeão mundial afirmou que "não se preparou seriamente", "fumou maconha" e saiu "com muitas prostitutas japoneses" antes do combate.
Ainda assim, Tyson culpou os juízes pela derrota. "Eu deveria ter ganhado aquela luta. O juiz odeia minha raça. Eu nocauteei o Douglas no oitavo assalto, mas aquele m... deu treze segundos para ele se levantar", disparou, esquecendo que o adversário olhava para o árbitro da luta.
Ex-jogador de beisebol e atual técnico do Miami Marlins, o venezuelano Ozzie Guillén não passou imune à histórica rixa entre Estados Unidos e Cuba ao elogiar Fidel Castro em uma entrevista, nesta semana, na qual afirmou: "Respeito Fidel. Sabe por quê? Muita gente tentou matar Fidel Castro nos últimos 60 anos, mas esse filho da p... ainda está aí". Guillén acabou suspenso por cinco jogos pela franquia americana. Veja mais atletas que bateram de frente ou que cometeram gafes políticas.
Foto: Reuters
Às vésperas da Copa de 2006, Ronaldo lembrou alguns dos personagens mais autênticos do futebol ao responder uma brincadeira do então presidente da República. Após Lula perguntar, em uma teleconferência com a Seleção Brasileira, se o Fenômeno estava gordo, o atacante rebateu de forma irônica, em conversa com os jornalistas que cobriam a equipe na Alemanha. "Todo mundo diz que ele bebe pra caramba. Tanto é mentira que eu sou gordo como deve ser mentira que ele bebe pra caramba", disse.
Foto: Getty Images
O italiano Paolo Di Canio foi um atacante de respeito, com mais de 500 gols na carreira, mas ficou conhecido mesmo por suas preferências fascistas. O caso mais conhecido aconteceu em 2005, quando defendia a Lazio. Ao marcar um gol no clássico contra a Roma, Di Canio parou junto à sua torcida com um dos braços estendido, em gesto semelhante ao que fazia o ex-ditador italiano Benito Mussolini. Ele acabou multado como punição, mas voltou a repetir a comemoração em outro jogo, no mesmo ano.
Foto: Getty Images
Em 2000, o atual treinador do Palmeiras Luiz Felipe Scolari foi infeliz ao elogiar o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, que governou seu país por quase 20 anos, provocando mais de 40 mil mortes entre seus opositores. Na ocasião, Felipão citou Pinochet como exemplo de disciplina e progresso. Em entrevista posterior à TV Cultura, manteve sua opinião. "Eu quis dizer que o Pinochet fez muita coisa para o Chile. Agora, quantos que ele matou lá no estádio, eu não sei", disse.
Foto: Bruno Santos / Terra
Apologia ao nazismo nunca pega bem em sociedades que reconhecem o mal que Hitler e Cia fizeram ao mundo. E foi o que aconteceu com o lutador americano de MMA Brandon Saling (na foto acima por baixo), que competia no Strikeforce - dos mesmos donos do UFC. Recentemente, ele teve sua licença caçada por ter escondido supostas tatuagens nazistas, além de uma acusação antiga de abuso sexual. Segundo Dana White, todo-poderoso do UFC, ele nunca mais lutará em eventos de suas organizações.
Foto: Getty Images
O eterno ídolo argentino Diego Maradona não tem o menor pudor em escancarar suas preferências políticas e ideológicas. Amigo pessoal do líder cubano Fidel Castro, a quem já disse amar, Maradona também demonstrou seu repúdio ao ex-presidente americano George Bush. Em 2005, quando Bush passou pela Argentina, o ídolo local vestiu uma camisa com os dizeres 'Stop, Bush', em alusão à decisão americana de intensificar a guerra no Iraque, e ainda chamou o mandatário americano de "lixo huano".
Foto: Getty Images
Quando o dono do seu time também é a pessoa mais poderosa do país, um jogador de futebol pode até intervir pelo fim de uma guerra. E foi o que fez o defensor Kakha Kaladze em 2008. À época, o então jogador do Milan fez questão de agradecer Silvio Berlusconi publicamente por ter ajudado a parar o conflito na Ossétia do Sul, entre a Geórgia, país de origem de Kaladze, e a Rússia. Berlusconi teria conversado com o líder russo Vladimir Putin e o convencido a cessar a guerra na região.
Foto: Getty Images
A Olimpíada de 1968, na Cidade do México, ficou marcada pelo protesto político de dois medalhistas negros americanos. Tommie Smith, que havia vencido os 200 metros rasos, e John Carlos, medalha de bronze na mesma prova, subiram ao pódio com os braços estendidos e os punhos fechados, vestindo luvas pretas. O gesto era a saudação dos Panteras Negras, movimento que lutava contra a segregação racial nos Estados Unidos. Como consequência, acabaram expulsos dos Jogos.