Com câncer no cérebro, bodyboarder brasileira morre ao 36 anos
27 out2012 - 16h29
(atualizado às 17h34)
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Elizabeth Pereira foi durante muito tempo a musa do bodyboard, mas morreu neste sábado, aos 36 anos. Ativa, participava de campeonatos, dava clínicas do esporte e tentava organizar competições no litoral sul de São Paulo. Em 2008, decidiu passar um tempo no Havaí, de onde nunca mais saiu. Fazendo bicos de faxineira, conseguiu juntar dinheiro para sobreviver no estado americano e lutar enquanto pôde contra o câncer no cérebro.
No ano seguinte, porém, aconteceu uma tragédia que mudaria completamente sua vida. Bete, como muitos a chamavam, dormiu no volante no meio da estrada. Ao ser levada para o hospital o diagnóstico não foi nada animador. A aletla tinha um tumor benígno de 4cm no cérebro.
"Acho que o Havaí me salvou. Se morasse no Brasil, não sei se teria me preocupado em saber qual era o meu problema", disse na época. Na mesa operatória, o risco de vida era tão alto que o tumor não foi retirado por completo, apenas 60% dele. Ao invés de realizar sessões de quimioterapia, optou por tratamentos alternativos para controlar a doença.
"Eu podia morrer na cirurgia ou então ficar paralisada, caso uma veia fosse atingida. Retiram 60% do tumor. Depois, uma médica, pensando no meu bem, claro, disse que eu ia morrer se não fizesse radiação. Controlo com medicina chinesa, homeopatia e dieta. Fiz o último exame em setembro. Está tudo ótimo, mas tenho que controlar isso pelo resto da vida", explicou na época.
Antes do acontecimento, Elizabeth tinha medo do mar, principalmente dos tubarões. Quando voltou à água, encarou logo as ondas de Pipeline. Sentiu que estava no seu "habitat natural".
"Deitada na cama do hospital, quando vi todo mundo com cara de choro, jurei que, se tivesse uma chance de viver de novo, levaria uma vida muito melhor. Quero ajudar quem passa pelo mesmo problema. Voltar a fazer um trabalho social, mostrar que é possível se curar", afirmou na época. Aos 36 anos, o tumor venceu Elizabeth, que morreu na noite desta sexta.
Pela segunda vez a nadadora francesa Laure Manaudou anunciou sua aposentadoria. Medalha de ouro na Olimpíada de 2004, ela teve uma carreira repleta de vitórias, mas também com polêmicas. Relembre a carreira de Manaudou a seguir
Foto: AFP
Manaudou tinha se aposentado em setembro de 2009, mas resolveu voltar para disputar a Olimpíada de 2012. Na foto ela aparece junto com parte da delegação francesa
Foto: AFP
O desempenho de Laure Manaudou na Olimpíada de Londres foi decepcionante, já que ela sequer disputou as finais das provas que disputou. Porém, ela pelo menos comemorou a surpreendente vitória do seu irmão, Florent Manaudou, que bateu Cesar Cielo nos 50 m
Foto: AFP
Em um ranking promovido pela revista L'Équipe, Manaudou ficou em terceiro lugar como maior personalidade do esporte francês, atrás apenas do ex-jogador Zinedine Zidane e da ex-tenista Amélie Mauresmo
Foto: AFP
Na vida pessoal a nadadora Laure Manaudou costuma se envolver com outros nadadores. O mais polêmico deles foi o namoro com o italiano Luca Marin, já que, após o término, surgiram fotos indecentes da francesa na internet. O nadador negou que tenha sido ele o responsável por divulgar as imagens
Foto: AFP
Campeã europeia em 2007, Manaudou não conseguiu manter o bom nível em 2008 e saiu da Olimpíada de Pequim sem medalha
Foto: Getty Images
Em 2007, no Campeonato Europeu de piscina curta, Manaudou apareceu no pódio ao lado de Federica Pellegrini, que mais tarde se tornaria namorada do seu ex, Luca Marin
Foto: AFP
Em 2006, em Budapeste, na Hungria, Manaudou impressionou o mundo ao conquistar quatro medalhas de ouro no Campeonato Europeu
Foto: AFP
Laure Manaudou fez história ao ser campeão olímpica em 2004, já que foi a primeira francesa a conquistar o primeiro lugar na natação nos Jogos. Ela ganhou os 400 m livre e ainda ficou com uma prata e um bronze
Foto: Getty Images
Antes de se aposentar, Manaudou deve participar dos 50, 100 e 200 metros costas do Campeonato Europeu, mas antes precisará se classificar no Campeonato Francês