Novato elogia ambiente da Seleção e diz receber dicas
- Emily Canto Nunes
- Direto de Mar del Plata (Argentina)
Com 19 anos e 2,07 m, o ala-pivô Augusto Lima está no time dos que não lembram de ver a Seleção Brasileira de Basquete em Jogos Olímpicos. Há 16 anos sem participar da competição, o Brasil tem, no Pré-Olímpico de Mar de Plata, uma chance de fazer história e garantir uma vaga para a Olimpíada de Londres em 2012.
Bem humorado mesmo depois de um dia de viagem e de um treino fechado pela manhã deste domingo, Augusto disse ao Terra que o clima dentro da Seleção é diferente do que esperava. O medo que tinha de se sentir um "peixe fora d'água" por ser a primeira convocação não se concretizou. "Tá sendo maravilhoso, todo mundo brinca um com o outro, ri com o outro. Os mais experientes dão dicas, nos ajudam, está sendo ótimo", disse ele.
Jogador do Unicaja Málaga, da Espanha, e segundo mais novo da Seleção, Augusto divide a posição com Guilherme Giovannoni, de quem recebe dicas. "Ele é mais experimente, tem uma carreira extensa de sucesso e me dá umas dicas. Estou muito feliz com esta minha primeira oportunidade, vou dar o meu máximo".
No que diz respeito aos adversários, Augusto prefere não pensar no coletivo, só no primeiro rival, a Venezuela, nesta terça, às 14h. "Cada adversário é um adversário, tem que viver cada jogo de uma vez para saber o que vai acontecer depois", comentou o atleta, que volta à Argentina, onde já jogou nos tempos de juvenil.
Quanto ao treino da manhã deste domingo, o ala-pivô contou que foi bom para aquecer depois de um dia dentro de um avião apertado. Coletivo, o treino durou cerca de duas horas na quadra do Colégio Eisentein (IAE - Instituto Albert Einstein). "Com o Ruben (Magnano, técnico) não tem moleza", brincou.
Durante a tarde, o Brasil faz um jogo-treino fechado para a imprensa contra uma equipe local, o Penãrol.
