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Lusa perde em Itápolis e chega à Série C pela primeira vez na história

28 out 2014 - 21h20
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A tragédia estava anuncia há algumas rodadas, mas foi nesta terça-feira que o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro foi confirmado - com cinco jogos de antecedência. No acanhado Estádio dos Amaros, em Itápolis, interior de São Paulo, a Portuguesa foi mais uma vez derrotada, até com certa facilidade, desta vez por 3 a 0. Esta é a primeira vez que o time do Canindé disputa a terceira divisão em 94 anos de história.

A campanha deste ano, aliás, acumula vexames. O primeiro já na estreia, quando a equipe abandonou o campo diante do Joinville, no interior catarinense. Após 33 jogos disputados, a equipe rubro-verde somou apenas três vitórias. A derrota para o Oeste nesta terça, por sua vez, representa a 14ª partida sem vitórias, sendo que a maior sequência de sua história era de 12 embates até então.

As dificuldades, após um rebaixamento decretado no tribunal, já poderiam ser esperadas pelo torcedor, mas a queda decretada com cinco rodadas de antecedência faz com que o episódio no STJD se torna apenas um detalhe de uma temporada desastrosa. Com 21 pontos somados, a Portuguesa amarga a última colocação, sendo que o melhor posto na campanha foi um modesto 15º lugar.

O Oeste, por sua vez, consegue dar um passo importante para permanecer na Série B do Campeonato Brasileiro. Com a vitória, o clube de Itápolis chega aos 38 pontos e começa a 33ª rodada fora da zona de rebaixamento. Na próxima terça-feira, o Rubrão tenta manter sua recuperação diante do Avaí, fora de casa. A Portuguesa, por sua vez, recebe o Luverdense, no Canindé.

Mais do mesmo, Portuguesa

A missão era ao menos honrar a camisa de um clube quase centenário, mas a tragédia anunciada estava perto de ser confirmado. Nos primeiros minutos, os jogadores da Portuguesa até mostraram vontade para adiar o rebaixamento, Gabriel Xavier chegou a dar trabalho para Anderson, mas não demorou ao Oeste retomar o domínio do jogo, colocando tudo dentro da normalidade.

O time de Itápolis precisou trocar poucos passes para chegar com perigo ao gol adversário. Rafael Santos salvou a equipe rubro-verde em um desvio de cabeça aos 18, mas nada pôde quando o Oeste teve pênalti a seu favor. Cristiano foi derrubado dentro da área, o árbitro não titubeou, Dênis deslocou o goleiro e inaugurou o marcador no Estádio dos Amaros.

O desespero era evidente no semblante dos jogadores da Portuguesa. Aos 36, Diego Augusto chutou a bola contra o adversário, gerando um empurra-empurra entre os dois lados, e, assim como Reis, do lado do Oeste, recebeu o cartão amarelo. Após um momento de ânimos exaltados, faltou ainda mais espaço para o futebol e o primeiro tempo se arrastou até o intervalo.

Na roda para selar o vexame

Já no início do primeiro tempo, a Portuguesa chegou a dar sinais de que poderia pelo menos buscar a igualdade no marcador. Bruno Piñatares assustou em chute de longa distância, aos 4, e na sequência, depois de um erro do goleiro Anderson, o time visitante teve a sua melhor chance. O árbitro marcou um recuou contra o Oeste, mas o tiro livre indireto dentro da área sequer foi aproveitado por Jânio.

O cenário ficou ainda pior. Aos 11 minutos, Dênis fez o levantamento para o meio da área, Cristiano ajeitou e Reis apareceu para desviar ao fundo das redes. Era o gol que praticamente confirmava a vitória do Oeste, logo a queda da Portuguesa. Desta forma, o time de Itápolis aproveitou o desespero do adversário e teve total controle da partida até o apito final.

Faltava criatividade para acertar no ataque, enquanto sobravam erros por parte dos lusitanos. Aos 18, Léo Costa foi desarmado no meio de campo, Cristiano avançou em velocidade, passou por Mateus e bateu forte, sem dar chances ao goleiro Rafael Santos. O Oeste marcava o terceiro, confirmando a queda com um resultado do tamanho da melancolia rubro-verde.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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