Oeste e Boa Esporte perdem gols e empatam em jogo fraco
O torcedor que compareceu nesta terça-feira, no estádio dos Amaros, em Itápolis, acompanhou um duelo de muita vontade e pouca técnica entre Oeste e Boa Esporte. As duas equipes abusaram das jogadas de bola parada e nos cruzamentos para área, com pouca eficiência, resultando em uma igualdade sem gols.
O empate não foi bom para nenhum dos dois times, já que Oeste e Boa Esporte seguem na parte de baixo da tabela, dando indícios que essa será a tendência até o fim da Série B. Os mineiros chegaram aos nove pontos, mesma pontuação dos paulistas. O ASA com sete pontos é o primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Na sequência da Série B do Brasileiro, o Boa Esporte terá compromisso contra o Paysandu, no dia 20 de julho, no estádio Melão, em Varginha. Já o Oeste sai de casa para enfrentar os cearenses do Icasa.
O jogo
O equilíbrio marcou o início do duelo entre paulistas e mineiros. Mesmo jogando fora de casa, o time do Sul de Minas não se intimidou e procurou agredir o adversário, gerando um duelo interessante com as duas equipes marcando muito, mas tentando sair para o ataque com velocidade.
Com o passar do tempo, o Oeste passou a ter um pouco mais de volume de jogo, chegando ao gol boveta principalmente nas bolas alçadas dentro da área. Com experiência de sobra, coube ao veterano Marcelinho Paraíba conduzir o time do Boa Esporte. O jogador procurou distribuir a bola no meio-campo, além de ser responsável pelas jogadas de bola parada.
Jogando com três zagueiros, o Oeste conseguiu neutralizar a maioria dos ataques da equipe de Varginha, já que na maior parte do jogo, os paulistas tinham um defensor na sobre, dificultando as investidas do Boa Esporte. Percebendo o problema, o técnico Nedo Xavier adiantou alguns atletas de meio-campo, na tentativa de ficar no mano a mano com a zaga adversária.
A estratégia dos mineiros não surtiu muito efeito, mas mesmo assim, foi o Boa Esporte que quase abriu o placar com Marcelinho Paraíba em cobrança de falta com violência, que obrigou o goleiro Fernando Leal a fazer grande defesa. Sem conseguir armar boas jogadas ofensivas, os visitantes insistiram nas cobranças de escanteio e nos cruzamentos da intermediaria, com pouca eficiência.
O cenário da etapa complementar mudou muito pouco em relação aos 45 minutos iniciais, ou seja, equilíbrio das ações, com o Boa Esporte mais perigoso nas jogadas de bola parada. Em um dos raros momentos em que o time de Varginha trocou passes com um pouco mais de qualidade, Marcelinho Paraíba quase abriu o placar em um chute de primeira, que assustou Fernando Leal.
Após os vinte minutos iniciais, o Oeste parece ter acordado no jogo, e aos 21min, os donos da casa quase chegaram ao gol em lance que o goleiro Leandro operou um milagre para defender cara a cara com o atacante Fábio Santos. A resposta não demorou e veio em mais um chute de Marcelinho Paraíba de longa distância, mas bem colocado, Fernando Leal conseguiu segurar.
No final do jogo, o time de Itápolis exerceu pressão em cima da equipe boveta. Aos 37min, Ligger desviou bola cruzada na área e acertou a trave do Boa Esporte. Apesar do esforço do Oeste, o placar teimou em ficar no 0 a 0 até o apito final do árbitro Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, resultado ruim para os dois times.