Outra queda e mais "explicações" de Lindsey Vonn
- Mariana Lanza
- Direto de Vancouver
Lindsey Vonn chegou a Vancouver como candidata a levar o maior número de medalhas no esqui alpino. Depois de quatro provas, a musa americana levou o ouro no downhill e o bronze no super G, mas a sensação de que "podia mais" está no rosto e nas declarações da atleta.
No supercombinado, Vonn liderou a primeira prova do downhill e tinha chances de manter a posição no slalom, mas forçou demais e a queda a tirou do topo e do pódio.
No slalom gigante, a americana não chegou como favorita. Na primeira descida, no entanto, ela surpreendeu e estava com uma parcial de 0s36 abaixo da austríaca Elisabeth Goergl, a líder, antes de errar e parar na rede de proteção.
"Eu estava fazendo uma boa prova e lutando, mas bati em uma neve solta, caí e antes mesmo de perceber estava na rede de proteção. Eu dei o meu melhor, mas isso acontece em uma prova de esqui", disse.
Por causa da queda, Lindsey ficou com a mão direita machucada e a sua participação ou não na competição de slalom, na sexta-feira, irá depender de novos exames.
"A minha mão está inchada. Irei fazer o raio-x e vamos ver o que acontece. Espero que não seja nada tão ruim", completou a musa americana, que carregava um saco de gelo pressionando o local lesionado.
Atual campeã mundial do super G e do downhill, Lindsey Vonn chegou a Vancouver com a sua participação em dúvida por causa de uma lesão na canela, mas a americana conseguiu duas medalhas e todos esperavam por mais.
"Fiz boas provas no slalom gigante e sabia podia conseguir um bom resultado se repetisse. Lutei muito e acho que tinha boa chance se chegasse ao final. Perdi uma boa chance para outra medalha", comentou.
Mesmo com as quedas, Vonn ainda é um dos principais nomes da equipe americana no esqui alpino nos Jogos de Inverno ao lado da outra musa, Julia Mancuso (duas pratas), e Bode Miller (ouro, prata e bronze).
Entenda a prova de slalom gigante do esqui alpino
O slalom gigante é similar ao slalom, mas tem menos curvas e inclinações e um percurso maior. Cada esquiador desce duas vezes a montanha da mesma inclinação, mas com percursos diferentes. Os tempos são somados e o mais rápido é campeão olímpico.
O número de portas (espécies de obstáculos feitos com hastes e bandeira) costuma ser de cerca de 40 para as mulheres e 50 para homens. O slalom gigante costuma ter menos desistências que o slalom, mas os atletas que terminam o percurso sem passar por alguma porta (ou passam, mas de forma inadequada) são punidos e podem ser desclassificados.
Jogos Olímpicos de Inverno no Terra
O Terra transmite ao vivo a competição em 15 canais simultâneos de vídeo. Além disso, os usuários têm a possibilidade de assistir novamente a todo o conteúdo a qualquer momento. Todo o acesso é gratuito.
Uma equipe de 60 profissionais está encarregada de fazer a cobertura direto de Vancouver e dos estúdios do Terra, em São Paulo, no Brasil, com as últimas notícias, fotos, curiosidades, resultados e bastidores da competição.
A equipe conta com a participação do repórter especialista em esportes radicais Formiga - com 20 anos de experiência em modalidades de neve -, e o pentacampeão mundial de skate Sandro Dias, que comenta a competição em seu blog no Terra.
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