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À espera de Kléber, Muricy vê ex-santista com bons olhos
- Celso Paiva
- Direto de São Paulo
O técnico Muricy Ramalho classifica o nome de Kléber Pereira como interessante para assumir a camisa 9 do Palmeiras, vaga desde que Vagner Love deixou o time e foi para o Flamengo.
"Temos de ver os números dos jogadores, se ele foi campeão, se tem experiência, se faz gols. Kléber Pereira em todos os clubes que jogou fez gol e isso é fundamental para um atleta. Eu pensava que ele já estava no México. Hoje eu não sei como está a parte física e nem como está o contrato dele. Mas é um nome interessante", disse.
Kléber Pereira ficou no Santos de 2007 a 2009 e não renovou seu contrato após as saídas do técnico Vanderlei Luxemburgo e do presidente Marcelo Teixeira, que não conseguiu a reeleição. No fim do ano passado, teve seu nome ligado a Cruzeiro e Vasco.
Apesar de estar disponível no mercado e Muricy Ramalho vê-lo com bons olhos, o gerente de futebol, Toninho Cecílio, afirmou que o nome do Kléber Pereira não tem entrado na pauta de contratações.
"Kléber Pereira joga em alto nível, é muito bom. Neste momento seu nome não tem sido presente nas nossas reuniões com o elenco", disse Cecílio.
O atacante dos sonhos do Palmeiras é Kléber. Não só da diretoria, que ainda não desistiu de "repatriar" seu ex-camisa 30, como também do treinador.
"Kléber é o jogador que todo mundo quer. Pelo histórico e pela vontade de voltar, ajuda um pouco (na negociação). Mas existe a possibilidade de ir para fora. O Cruzeiro está esperando um pouco a janela para negociar. É um jogador craque, muito importante para gente", disse.
Além de um camisa 9, Muricy Ramalho está preocupado em encontrar um jogador para ser o substituto de Diego Souza ou Cleiton Xavier. No ano passado, o treinador e o time sofreram quando um ou outro não jogou.
"A nossa prioridade é do meio-campo para frente. Estamos com dificuldade na zaga já que só tem Léo e Danilo (disponíveis, Maurício Ramos está machucado). Mas precisamos ter reposição para quando Diego Souza e Cleiton Xavier não jogarem. E precisa ser alguém qualificado e não apenas coadjuvante. Está difícil porque com todos aqueles que falamos, existe sempre a dificuldade financeira. Temos esperança de que a diretoria traga esses jogadaores", disse Muricy.
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