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À sombra de Prass, Bruno vira conselheiro de jovens no Verdão

18 mar 2013 - 21h10
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Há 16 anos no Palmeiras, Bruno cresceu no clube sabendo da pressão que enfrentaria ao suceder Sergio e, principalmente, Marcos na meta alviverde. Depois de faturar a Copa do Brasil e ser rebaixado no Campeonato Brasileiro no mesmo ano, o goleiro viu a diretoria trazer Fernando Prass para ser titular, mas não deixa de se dedicar ao clube em que nasceu.

De volta à reserva no Verdão, Bruno garante não ter recebido propostas para deixar a Academia de Futebol e aposta na história para reconquistar a confiança do técnico Gilson Kleina e dos dirigentes para estender a permanência no Palestra.

"Não tive proposta para sair. O Prass é uma excelente pessoa e estou usando esse momento para aprender com ele, como pude aprender com Marcos, Sergio e o (preparador de goleiros) Carlos Pracidelli, que voltou à Seleção Brasileira. Estou bem empenhado em querer renovar, já que o contrato acaba neste ano. São 16 anos de clube e 28 de idade, tenho muito orgulho disso e minha prioridade é renovar por três, quatro, dez anos", projetou o arqueiro à Rádio Bandeirantes.

Enquanto não retorna à condição de titular, o camisa 1 revelou ter encontrado uma nova função dentro do elenco palmeirense. "Com tudo o que aconteceu, perdi minha posição, mas continuei treinando. Chegou muita gente nova, muitos meninos e com apenas 28 anos sou um dos mais experientes. Esses meninos não sabem muito bem o que é o Palmeiras e a torcida. Já que não estou sendo usado em campo, faço essa função de mostrar pra esses garotos como funciona o time", ressaltou.

Cria das categorias de base do Verdão, Bruno lamentou a pressão sobre as revelações do clube, mas teceu elogios à atual geração. "Agora tem mudado com Patrick Vieira, Bruno Dybal, Diego Souza e Vinicius", destacou o arqueiro, que aproveitou para exaltar seus feitos no clube: "No gol, o Deola começou jogando, mas depois eu assumi e fui o primeiro goleiro a ser campeão depois do Marcos. E ainda fui eleito o melhor da Copa do Brasil."

Já sobre a nova diretoria, comandada pelo presidente Paulo Nobre, Bruno não tem do que reclamar. Sem criticar diretamente o ex-presidente Arnaldo Tirone e o dirigente Roberto Frizzo, o goleiro valorizou o trabalho de Omar Feitosa e José Carlos Brunoro, gerente de futebol e diretor executivo, respectivamente. "São pessoas que temos bastante diálogo. Temos a liberdade de chegar para perguntar alguma coisa, tirar uma dúvida", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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