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Afastado no Goiás, Erik se garante como "cara de grupo" no Palmeiras

7 jan 2016 - 15h52
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No início do Campeonato Brasileiro de 2015, Erik chegou a ser afastado no Goiás sob justificativa de que chegava em cima da hora aos treinos, não se envolvia com o grupo e de falta de comprometimento, segundo o presidente Sérgio Rassi. O técnico Hélio dos Anjos chegou a defini-lo como “o pior jogador desta faixa etária que já peguei em minha vida, pior em tudo”. Mas o novo camisa 14 do Palmeiras garante não ser nada problemático.

“Isso ficou bem esclarecido e resolvido há um bom tempo. Não existiu nenhum problema extracampo. Foram criadas algumas coisas e, por eu ter ficado em silêncio, foram criando coisas em cima de coisas. Infelizmente, as notícias chegam diferentes a alguns lugares. Mas dei o meu melhor pelo clube, consegui números expressivos e, com certeza, cravei meu nome na história do Goiás”, defendeu-se Erik.

O jogador de 21 anos foi eleito pela CBF como a revelação do Brasileiro de 2014 e, após ser afastado, mostrou sua importância. Na liga nacional da última temporada, enquanto não esteve afastado, marcou dez gols em 26 partidas e não se sente envergonhado pelo rebaixamento do clube que ele defendeu desde criança.

“Continuei chegando ao clube feliz, tranquilo. Foram quatro ou cinco partidas em que continuei só torcendo por eles, mas, infelizmente os resultados não vieram. Quando voltei, procurei ajudar e os números mostram que ajudei bastante. Saio de cabeça erguida porque fiz a minha parte”, declarou.

A empatia com o Goiás ficou clara quando o Fenerbahce, da Turquia, ofereceu 7,5 milhões de euros (R$ 30,6 milhões na época) para tirá-lo do Goiás no segundo semestre do ano passado. O atacante deixou seu clube à vontade para definir sua venda ou permanência e assegurou não ter perdido o foco da luta contra o descenso.

“A proposta existiu. Fiquei sabendo quando faltavam umas três horas para fechar o mercado de transferências. Coloquei um muro em volta de mim para estar focado em campo, porque o Goiás estava em um momento muito delicado. Eu aceitaria o que o clube decidisse. Passou uma semana e fiquei sabendo que talvez a negociação não daria certo. Nem entrei em detalhes”, lembrou o atleta, que teve 60% de seus direitos econômicos vendidos ao Palmeiras por R$ 13 milhões em dezembro.

Agora, o foco do atacante é no novo clube, onde garante que será útil mesmo se não jogar. “Sou um cara de grupo, companheiro de todos. Para o que precisarem no Palmeiras, estarei do lado”, prometeu Erik. “Fui criado na roça, em uma cidade pequena. Sou de família simples e um menino bastante tranquilo, do interior. Prefiro ficar no meu cantinho”, definiu-se o jogador, nascido em Novo Repartimento, cidade com 65 mil pessoas no interior do Pará.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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