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Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, anuncia acordo com Valdivia

25 jun 2015 - 16h11
(atualizado às 16h47)
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Como já se previa no Palmeiras, Valdivia pode nem voltar da Copa América. O jogador mais caro do elenco tem contrato até 17 de agosto, mas o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, anunciou acordo com o chileno. O clube do Oriente Médio afirma que deve aguardar o fim do vínculo do meia para que o camisa 10 assine contrato.

"A gestão de futebol assinou com a estrela internacional chilena Jorge Luis Valdivia (31 anos) após acordo entre as partes para todos os itens do contrato. Aguardaremos a conclusão da Copa América no Chile e que ele possa terminar o seu contrato com o Palmeiras, que expira em agosto próximo, para fazer os exames médicos necessários para completar o contrato", informou o site oficial do Al Wahda.

O Verdão ainda não se manifestou oficialmente sobre a possível saída do meia. Caso a informação se concretize, é provável que haja um acordo com o Palmeiras para que Valdivia saia sem cumprir o último mês de contrato que lhe resta, já que se apresentaria só na segunda semana de julho, após o fim da campanha do Chile na Copa América.

Sempre foi dada como certa a conclusão da segunda passagem do camisa 10 pelo clube após cumprir todos os cinco anos de contrato, marcado por se machucar demais e jogar menos do que se esperava. Ao ser contratado na semana passada, o técnico Marcelo Oliveira já tinha sido informado pelo diretor de futebol Alexandre Mattos de que o meia não continuaria no clube.

Mas qualquer informação com relação a Valdivia é tratada com cautela. Há um ano, o Palmeiras vendeu o meia ao Al Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos, e o jogador até exibiu camisa e ganhou flores ao ser recebido no Oriente Médio, mas fez exigências no contrato que fizeram o time desistir da negociação - antes de voltar ao Palmeiras, o camisa 10 ainda passou duas semanas "incomunicável" na Disney.

Valdivia sempre impôs dificuldades para renovar: não aceitou o modelo de produtividade (salário maior de acordo com a frequência) imposto pelo presidente Paulo Nobre, criticou publicamente Alexandre Mattos e não gostou da primeira oferta da diretoria (cerca de 25% do salário atual como valor fixo e aproximadamente metade do que ganha atualmente se atuar em todos os jogos do mês).

Por isso, a saída é dada como certa, sem o Palmeiras receber nada. Apesar de ter arcado com R$ 30 milhões para tirá-lo do Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em 2010, fora gastos com salários e ajuda quase R$ 6 milhões pagos pelo então conselheiro Osorio Furlan.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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