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Apesar do "coração apertado", Valdivia ainda descarta guarda-costas

9 mar 2013 - 11h04
(atualizado às 12h15)
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Valdivia sabe que escapou de agressões no Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, na quinta-feira, só porque quase toda a delegação palmeirense ficou à sua frente enfrentado até xícaras atiradas por membros da organizada Mancha Alviverde. Ao voltar para casa, naquele dia, ele ainda sentia temor de novas reações. Mas, por enquanto, descarta seguranças particulares inclusive para sua família.

"Quando eu e minha mulher fomos sequestrados (em junho), fiquei uma ou duas semanas com seguranças e depois eu e minha família nunca mais precisamos. Vou conversar com o Palmeiras se acham necessário eu andar com segurança", falou o meia, mexendo a cabeça como quem considera desnecessária a contratação de um guarda-costas.

Mas ele até convocou uma entrevista para explicar à Mancha que seu gesto obsceno antes da derrota para o Tigre, na quarta-feira, era direcionado só a um membro deles. O susto o deixou em choque. "Saí do CT para casa com o coração apertado, olhando no retrovisor para ver se alguém estava me seguindo. Falar que vou andar preocupado na cidade é muito, mas tenho um grau de preocupação pelo que aconteceu. Vi muito ódio nos torcedores. Eles não partiram para cima para dialogar, mas para agredir."O camisa 10 ainda não se recuperou totalmente do episódio. "Quando acontece alguma coisa de violência, uma tentativa de agressão, é claro que você vai ficar preocupado e assustado por um par de dias. Eu me preocupo pela minha família, meus filhos, mas acredito que a raiva do torcedor seja só comigo. Tenho certeza de que daqui a pouco isso vai passar, e tomara que passe mesmo", declarou.

À Mancha Alviverde e a quem mais pensar em agressões, Valdivia alerta que o próprio clube pode ser penalizado com esses atos. "Não é bom para a instituição que eles apoiam esses acontecimentos, o mundo inteiro fica sabendo", citou.

O chileno ainda nem cogita deixar o Palmeiras, de acordo com o que diz publicamente. Mas a situação pode mudar caso a violência se repita. "Se não acontecer mais nada, eu me acalmo rapidinho. Mas se esses fatos continuarem acontecendo, volto a pensar um pouco na determinação que terei", avisou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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