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Após Kleina apontar atuações "burocráticas", Juninho ganha confiança

12 ago 2013 - 18h32
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Um dos principais criticados na campanha do rebaixamento no Brasileiro do ano passado, Juninho chegou a ser reprovado mesmo em meio à arrancada que coloca o Palmeiras na liderança da Série B do Brasileiro. Mesmo Gilson Kleina tem sido sincero ao avaliar atuações abaixo do esperado do lateral esquerdo. O técnico, porém, também o incentiva, e o resultado foi o gol de empate na virada sobre o Paraná, no sábado.

"Ao mesmo tempo em que dou moral, também cobro muito o Juninho. Falo para ele ‘nesse jogo você teve menos intensidade, se preocupou muito, foi previsível e burocrático’ ao mesmo tempo em que falo ‘nesse jogo você foi demais’. E tudo passa pelo treinamento", indicou o treinador à Gazeta Esportiva.net.

"Tenho que respeitar as características de cada jogador e entender que cada um tem seus defeitos. Uma das forças do Juninho é o apoio, então não posso limitá-lo se a qualidade dele é o passe, o cruzamento, chegando até a armar jogadas, mas preciso me precaver e trabalhar a marcação dele", prosseguiu o comandante, dizendo-se "muito feliz" pelo gol do camisa 6.

E o tratamento sincero do chefe tem agradado ao lateral, que o chama de "paizão". "Fico feliz com o Kleina e a comissão dele me dando confiança, isso é fundamental. Voltei a jogar bem como fazia", falou Juninho, que já foi reserva de Leandro, em 2012, e do volante Marcelo Oliveira sob o comando do técnico e atuou até como meia na Libertadores.

A sensação do lateral, porém, é de sucesso nesta segunda temporada no clube. "Já pensei em desistir, mas suei muito para chegar aqui. Se hoje estou dando a volta por cima, é pela ajuda da família, da comissão técnica, de pessoas que não estão mais aqui, dos meus companheiros, por estar trabalhando forte e tendo sequência."

Contra o Paraná, Juninho atacou e driblou mais do que estava fazendo, e atribuiu a melhora ao técnico. "Cada jogo tem uma situação. Contra o Paraná, o Kleina pediu para que eu subisse mais e segurou o Luis Felipe do outro lado, me deu certa liberdade porque o melhor lado para jogar era o esquerdo", indicou, bem satisfeito por ter aproveitado rebote de Luis Felipe colocando a bola nas redes adversárias.

"Não sou acostumado a fazer gols. Fico feliz pela bola ter sobrado para mim, foi importante naquele momento do jogo para buscarmos a virada. E fico muito feliz porque venho trabalhando muito forte, assim como o grupo, para as coisas acontecerem assim como têm acontecido", comemorou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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