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Após rachão, Lúcio sugere hospício para quem está feliz

22 ago 2014 - 13h39
(atualizado às 13h47)
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No rachão desta sexta-feira, última atividade do Palmeiras antes de enfrentar o Coritiba, a maioria dos jogadores gargalhava e trocava brincadeiras, mas Lúcio não saia do seu lugar, pouco ficando com a bola. Ao fim da atividade, ainda fez exercícios na sala de musculação e foi dar entrevista coletiva contestando qualquer um que esteja sorrindo enquanto o time está na lanterna do Campeonato Brasileiro.

Foto: Friedemann Vogel / Getty Images

"Quem ficar alegre na última colocação tem que ir para o hospício, porque está ficando louco", definiu, esperando, ao menos, uma reação normal à sequência de dez rodadas sem vitória na competição. "Na situação em que o clube se encontra, é normal ficar triste porque vivemos disso, nossa vida é futebol."

Pensando em sua vida, Lúcio até deu discurso contradizendo o que ocorreu na Academia de Futebol, pedindo perdão pelos resultados em nome do elenco. "Não só eu, mas todos os jogadores pedimos desculpas pelo papel que desempenhamos nos últimos jogos, tem sido vergonhoso. É o nosso pedido de desculpas para todo torcedor palmeirense", disse o capitão.

O veterano, na verdade, sente o momento. O titular da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 2002 se diz mais triste agora do que quando alegou ter sido humilhado ao passar os últimos meses do ano passado proibido até de treinar em dependências do São Paulo.

"Agora, sem dúvida, é mais difícil. Naquele momento, quem estava sofrendo e passando dificuldade éramos eu, minha família e meus amigos. Agora, é todo o clube, a torcida. É mais complicado", definiu o atleta que, no Palmeiras, sempre faz trabalhos extras em relação aos colegas.

"É uma situação triste, muito triste. Fico muito chateado porque a minha expectativa não era essa. Quando cheguei no início do ano, fomos muito bem no Campeonato Paulista, apesar de não ter ganho, e iniciamos bem o Brasileiro, mas, infelizmente, não demos continuidade", lamentou, cobrando reação, principalmente, em campo.

"Agora, é se doar mais ainda para sair dessa situação incômoda e vergonhosa que sentimos hoje. Mas, sem dúvida, quanto mais complicado é, mais força, determinação e dedicação precisamos ter para sair dessa situação", disse Lúcio, na esperança de que o time volte a vencer neste sábado, diante do Coritiba, no Pacaembu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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