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Após retiro, Palmeiras melhora arremates, mas segue com problema crônico na criação

19 nov 2015 - 10h41
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Na parada de dez dias que o Campeonato Brasileiro sofreu, o Palmeiras aproveitou para passar por um retiro na cidade de Atibaia, onde se hospedou em luxuoso hotel e treinou no local durante cinco dias consecutivos, visando corrigir problemas que ficaram escancarados na derrota pesada sofrida para o Vasco, dentro de casa. Voltando a campo na última quarta-feira, o empate em 3 a 3 com o Atlético Paranaense fora de casa conseguiu mostrar que, a concentração feita no interior paulista serviu para melhorar certos aspectos da equipe, ainda que nem todos os problemas tenham sido resolvidos.

Segundo dados do Footstats, o Verdão apresentou uma considerável melhora nas finalizações a gol que executou diante do Furacão, em relação ao revés por 2 a 0 sofrido para o Vasco. Além dos três gols marcados na partida mais recente, a equipe teve mais eficiência em acertar o alvo. De dez chutes, sete foram na direção da meta. Na derrota para os cariocas, foram apenas quatro finalizações certas e impressionantes 11 arremates para fora. Falta de precisão que custou caro na ocasião.

Apesar do desempenho nos chutes ter subido, o mesmo não se pode dizer de outros fundamentos, importantes para a criação de jogadas do time. Os cruzamentos, arma constantemente usada pela equipe de Marcelo Oliveira, seguem com um aproveitamento muito baixo. Na partida da Arena da Baixada, foram só duas bolas cruzadas corretamente, enquanto 12 foram erradas. Só 14% de aproveitamento, taxa muito semelhante a do jogo contra o Vasco, quando o alviverde conseguiu 12% de acerto, com três cruzamentos certos e assustadoras 22 tentativas que não terminaram como deviam.

Nos lançamentos, novamente um rendimento muito abaixo do esperado. Se na partida em que foi superado pelo Cruz-Maltino, o Verdão só conseguiu 32% acerto, errando 25 vezes os passes de lona distância que tentou, contra o Atlético Paranaense a marca seguiu sendo insatisfatória, com exatamente a mesma porcentagem de acerto e o mesmo número de lançamentos errados executados em Curitiba.

As viradas de jogo que o Palmeiras pratica também não mostram ser uma alternativa bem usada pelo clube até o momento. Sete delas foram desperdiçadas contra o Vasco, e apenas uma encontrou um jogador de verde como destino. Contra o Furacão, a marca piorou: novamente só um acerto, e nove lances errados.

Buscando melhorar o máximo possível para os jogos decisivos contra o Santos, na final da Copa do Brasil, antes o Verdão ainda terá como compromisso mais um jogo do Campeonato Brasileiro, onde poderá testar mais uma vez o que foi trabalho em Atibaia e tentará corrigir os números desfavoráveis na criação de jogadas, diante do Cruzeiro, dentro do Allianz Parque, no próximo sábado, dia 21 de novembro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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