/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Até rival vê relaxamento e Palmeiras admite que "só entrou em campo"
O Palmeiras se empolgou tanto com a convincente vitória sobre o São Paulo que abriu mão de se empenhar diante do Red Bull. A análise é feita até pelo adversário, que venceu por 2 a 0 neste domingo diante de um favorito que admitiu não ter feito o que era necessário no estádio Moisés Lucarelli.
"Vamos ser sinceros: eles entraram muito relaxados. No clássico, jogaram de forma bastante compacta e aguerrida e, hoje, não vimos o Palmeiras assim. Encaixamos uma bela marcação e fizemos o resultado", comentou Everton Silva, meio-campista do Red Bull que se aproveitou da indolência adversária puxando o contra-ataque do primeiro gol.
Os comandados de Oswaldo de Oliveira saíram do gramado falando pouco, mas com sinceridade. "Faltou jogar. Não jogamos. Entramos em campo, mas não jogamos", simplificou Robinho, autor de golaço que valeu placa no Choque-Rei, mas discreto nesta noite.
A irritação ficou evidente nos jogadores. O time foi para o intervalo já perdendo por 2 a 0, em gols que nasceram de toque errado de calcanhar de Dudu e falta de esforço de Rafael Marques combinada com mau posicionamento de Vitor Hugo. Os atletas se cobraram nos vestiários, mas foi impossível reverter a derrota.
"Avisamos ainda no vestiário para ter cuidado porque vão sempre comparar com a atuação contra o São Paulo. Paramos em erros nossos de marcação e, quando reagimos no segundo tempo, não conseguimos fazer os gols quando tivemos chance. Cada jogo tem a sua história, o que ficou para trás não é usado lá na frente", cobrou Fernando Prass.
"Falamos no intervalo sobre isso e sabemos como custa caro. No segundo tempo, eles marcaram bem atrás, estiveram bem organizados e não conseguimos furar. Agora, isso tem que servir de lição para entrarmos mais ligados", tentou minimizar o meia Alan Patrick, que .
Gazeta Esportiva
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