Ausente no Palmeiras, Tirone "sangra" e sofre ameaças: "não vou fugir"
O presidente Arnaldo Tirone está no centro de um furacão no Palmeiras. Seriamente ameaçado de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o clube observa uma série de problemas internos, com protestos de torcedores e até brigas de conselheiros, junto às péssimas atuações da equipe. E o seu principal dirigente sofre as consequências da crise.
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"Eu estou na arena sangrando, quem entrar na arena vai sangrar. Agora tem que dar a cara, eu me coloquei à disposição do Palmeiras. Muitos não tiveram a coragem que eu tive", comentou o dirigente.
Em consequência da revolta da torcida, Tirone passa por alguns desconfortos. "Estou sendo ameaçado pelas redes sociais, não tem problema nenhum, estou preocupado com o apoio ao time e ao elenco. Mas também recebo mensagem de apoio. As cobranças são normais, não estou preocupado com o dia a dia. Não fujo da responsabilidade, não vou abandonar nada, vou cumprir com a minha obrigação, com todo respeito e obrigação", disse.
Algumas críticas de palmeirenses apontam que Tirone deveria estar mais presente ao lado do elenco nos momentos mais complicados. No entanto, o presidente afirma que especialistas em segurança o aconselharam a se afastar do grupo neste momento.
Na quarta-feira, a partir das 19h30 (de Brasília), o Palmeiras enfrenta o Bahia, no Estádio Pituaçu. "Vou falar sinceramente, estou preocupado com a segurança do time. Eu estava programado a ir a Salvador, mas a minha segurança orientou a não ir", comentou Tirone.