/images.terra.com/2015/05/21/palmeiras.png "Logo do Palmeiras")
Brunoro não se exime de culpa e quer solução imediata
O presidente Paulo Nobre, responsável por gerir o Palmeiras no ano do centenário, não esteve no estádio Serra Dourada neste domingo. Sendo assim, o porta-voz da cúpula alviverde após a goleada por 6 a 0 para o Goiás foi novamente José Carlos Brunoro. O diretor-executivo tratou a partida como desastre e admitiu culpa na má fase da equipe.
"Foi um desastre. Se está acontecendo alguma coisa interna, nós temos que analisar. Temos tentado dar todas as condições para melhorar as coisas neste Campeonato Brasileiro, estávamos melhorando até então, mas hoje foi um grande desastre. Temos que ter cuidado para analisar o futuro", analisou o diretor de confiança do presidente Paulo Nobre.
Se a ideia do atual mandatário alviverde seria profissionalizar o departamento de futebol, a gestão até então se aproxima muito mais do amadorismo. Eleito em janeiro do ano passado, Paulo Nobre já contratou 35 jogadores em pouco mais de um ano e oito meses, e conseguiu montar um time do centenário com menos qualidade do que aquele que disputou a Série B em 2013.
Diante deste cenário, Brunoro não pôde fugir da responsabilidade. De acordo com o diretor-executivo, os jogadores e a comissão técnica têm suas parcelas de culpa, mas os principais responsáveis por amargar a lanterna do Campeonato Brasileiro neste momento são os membros da diretoria. Desta forma, a ordem é de solução imediata nos bastidores do Palestra Itália.
"A culpa é de todos nós, não podemos nos eximir disso. O comando está dentro do processo de responsabilidade. Os jogadores e a comissão técnica fazem parte disso, mas a maior responsabilidade é de quem comanda. Somos nós do departamento de futebol, temos que pensar imediatamente em uma solução, não podemos adiar o problema. Pensar em uma solução imediata", concluiu.
Gazeta Esportiva
