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Cansado de chutões, Marcelo quer toque de bola e variações no ataque

31 jan 2016 - 08h03
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Agora com uma pré-temporada à disposição, Marcelo Oliveira tenta eliminar uma das principais críticas ao campeão do Copa do Brasil de 2015: a ligação direta da defesa para o ataque. O técnico insistiu ao longo dos treinos para que o Palmeiras soubesse sair de trás tocando a bola. Em algumas das atividades abertas à imprensa, chegou a proibir chutões, inclusive complicando a linha defensiva dos reservas.

“Trabalhei dois anos no Coritiba com um dos melhores ataques do Brasil. No Cruzeiro, o time também jogava com a bola no chão. Não teria motivos para mudar algo em que acredito e que estava dando certo”, lembrou o treinador, ressaltando sua característica e buscando justificar as deficiências com as lesões dos volantes titulares Gabriel e Arouca ao longo do segundo semestre de 2015.

“No ano passado, alguns atletas se machucaram e, pelas características dos que entraram, ficamos sem essa condição. Pela insegurança, os atletas faziam ligação direta, mas nunca foi uma orientação. Estamos trabalhando muito nesse ponto. Com a presença de volantes que jogam mais, naturalmente, o time terá uma saída melhor”, apostou o treinador.

Com a troca de passes na saída de bola, a confiança está no setor ofensivo. Incluindo a alteração tática da reta final do título da Copa do Brasil do ano passado, quando Dudu atuou centralizado como armador, com Robinho jogando aberto pelos lados. A movimentação tende a se repetir em 2016, mas não deve ser de forma fixa, até para confundir os adversários.

“A ideia é começar com o Dudu centralizado, mas com a possibilidade de inverter com o Robinho. Tanto o Robinho gosta de jogar pelo meio, quanto o Dudu gosta de jogar pelo lado. Isso pode causar surpresa ao adversário. O Dudu tem características diferentes do Robinho. Eles podem não só trocar durante o jogo, mas também fazer jogadas: o Dudu fazer a diagonal para fora e o Robinho entrar por dentro e se apresentar na área para fazer gol”, comentou Marcelo Oliveira, apostando bastante no recém-contratado atacante Erik.

“Em casa, ganhando o jogo, com o rival tendo que sair, imagina a gente jogando no contra-ataque com Erik, Gabriel Jesus e Dudu. É uma formação interessante para sair da marcação do adversário. Mas também precisamos lembrar que temos o Barrios, que está treinando com muita vontade, o Alecsandro, em forma física melhor, e o Cristaldo, um dos melhores do último treino”, enalteceu o técnico, que não terá Barrios, com inflamação na região lombar, na estreia no Campeonato Paulista, neste domingo, em Ribeirão Preto, contra o Botafogo local.

“O Erik é um atleta que certamente será muito útil. Tem velocidade e presença de área. Em quase todos os trabalhos que realizamos, finalizou ou fez gol. Também recompõe e ajuda na marcação. Pode jogar pelos dois lados e, eventualmente, também como atacante mesmo de frente, mas sem ser de referência, se mexendo e criando situações”, indicou Marcelo Oliveira,

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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