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Chamado de covarde por palmeirense, Sérgio Corrêa defende árbitro

19 nov 2015 - 01h12
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Cícero Souza, gerente de futebol do Palmeiras, insatisfeito com o trabalho de Dewson Fernando Freitas da Silva no empate por 3 a 3 contra o Atlético-PR, chamou de covarde o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa. Ao rebater as críticas, Corrêa defendeu o juiz do jogo disputado na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada.

Ao final da partida, por meio da imprensa, em tom de desafio, Souza pediu explicações a Corrêa sobre o lance que originou o terceiro gol do Atlético-PR, marcado por Ewandro. De acordo com o gerente de futebol do Palmeiras, o time paranaense cobrou uma falta fora de lugar.

“A bola estava até atrás do local da falta. Caberia talvez a um jogador da defesa (do Palmeiras) marcar a posição e impedir a cobrança rápida da intermediária, coisa que estamos acostumados a ver. Não houve infração às regras”, declarou Corrêa em entrevista à Rádio Globo.

Após sofrer o terceiro gol na Arena da Baixada, o Palmeiras também tentou cobrar rapidamente uma falta, mas Dewson Fernando Freitas da Silva apitou e parou a jogada. Ao pedir explicações a Sérgio Corrêa, o gerente de futebol do time alviverde também citou o lance.

“É totalmente diferente. Quando o jogador do Atlético-PR está protegendo a defesa, o atleta do Palmeiras chuta a bola em cima dele, com a nítida intenção de provocar um cartão amarelo. No momento em que o árbitro está medindo os 9,15m, o jogador bate rápido. É totalmente diferente”, declarou.

Durante a entrevista, Sérgio Corrêa ouviu as declarações feitas por Cícero Souza na Arena da Baixada. Confrontado com a gravação em que foi chamado de “covarde”, o presidente da comissão de arbitragem da CBF preferiu não polemizar.

“Não preciso medir forças com ninguém para mostrar que sou forte. A palavra ‘covarde’ foi usada no contexto de fazer com que eu fale. Sempre vou falar quando for necessário, mas não posso ficar comentando cada rodada. Respeito a opinião dele, mas para mim é irrelevante. Na minha concepção, o árbitro teve muito equilíbrio. Se tomasse atitude drástica com alguns jogadores, poderia haver mais que duas expulsões”, declarou.

Sérgio Corrêa se disse um “servidor do futebol brasileiro” e garantiu encarar com naturalidade os seguidos questionamentos dos dirigentes a seu trabalho como presidente da comissão de arbitragem da CBF. Ele ainda descartou a possibilidade de renunciar e condicionou seu cargo ao desejo de Marco Polo Del Nero.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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