Ciente de interesse chinês, Al Wahda mostra Valdivia 'uniformizado' em foto

Integrante da conquista inédita do Chile na Copa América, Jorge Valdivia se reapresentou ao Palmeiras, com quem tem contrato até 17 de agosto, na última semana e, apesar das atividades na Academia de Futebol, não deve permanecer no futebol brasileiro. Apalavrado com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, o meia chileno, também pretendido pelos chineses do Guangzhou R&F, foi alvo de uma montagem dos árabes.

Nesta segunda, o Al Wahda divulgou em sua rede uma foto de Valdivia vestindo a camisa do clube e garantiu que está se esforçando para trazer o jogador antes do prazo. No entanto, o presidente Paulo Nobre, disse, em entrevista na última semana, que não pode liberar o jogador antes do fim do contrato e que, mesmo assim, o chileno não entra mais em campo pelo Palmeiras.

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A imprensa local noticiou, no início desta semana, um eventual interesse do chinês Guangzhou R&F - rival do Evergrande, time dirigido por Felipão - no futebol de Valdivia. O clube estaria disposto a pagar 10 milhões de dólares (cerca de R$ 30 mi) pelo passe do atleta, e tal oferta deixa em aberto o acerto com os árabes. Os empresários do clube, no entanto, garantem que o acordo com o jogador aconteceu antes mesmo da Copa América.

Protagonista de uma relação ambígua de amor e ódio com a torcida alviverde, Valdivia chegou a se transferir aos Emirados Árabes em meados de 2014, e até vestir a camisa do Al Fujairah, mas retornou ao Verdão após a negociação fracassar. Alvo de críticas desde o início do ano, por conta das poucas atuações, o meia desfalcou o Palmeiras para se preparar para a Copa América disputada em seu país, na qual foi titular na maior parte dos seis jogos.

O futuro de Valdivia deverá ser definido por seu pai, Luis Valdivia, que também é seu empresário, nos próximos dias. Caso a palavra do presidente se cumpra, o jogador deverá permanecer no Palmeiras durante o próximo mês para, passado o dia 17 de agosto, acertar sua transferência ao exterior.