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Cobrança pública no Paraná é única contestação de Valdivia a Nobre

1 nov 2013 - 09h36
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Em sua primeira entrevista coletiva no ano, quando Arnaldo Tirone ainda presidia o Palmeiras, Valdivia cansou de ironizar a presença do mandatário passeando na praia no dia seguinte ao rebaixamento no Brasileiro. Agora, o meia coloca Paulo Nobre como um dos responsáveis por seu ano com mais presença em campo. Só contesta o atual dirigente pela cobrança pública após a eliminação na Copa do Brasil, na qual o chileno foi desfalque.

"Quando aconteceu aquele negócio da cobrança pública, falei que achava melhor ser dito dentro do elenco. Até porque ele sempre foi um cara de frente que fala em lavar a roupa suja em casa. Mas tanto o Paulo Nobre quanto eu somos adultos e temos as nossas opiniões. E continuamos com o apoio dele", comentou Valdivia.

Fora dos dois jogos contra o Atlético-PR por dores, o jogador mais caro do elenco voltou na partida seguinte à da queda na Copa do Brasil e deu entrevistas na saída do gramado depois do empate com o Ceará, em Fortaleza, avisando a Nobre que "ninguém é criança no elenco" e que só "engoliu" a bronca do mandatário via imprensa.

O meia, contudo, relata admiração pela atual diretoria. "Tive apoio e respaldo aqui. Desde o primeiro dia de Paulo Nobre tive apoio e confiança. Tive certeza de que este ano seria bom pela diretoria que entrou", elogiou."O Nobre, o (diretor executivo José Carlos) Brunoro e o Omar (Feitosa, gerente de futebol) são presentes. Quando você vê esse apoio e dedicação para cada um dar o seu melhor, dando tranquilidade para os jogadores e respaldando o treinador em momentos difíceis, é muito bom", completou o camisa 10, feliz por ver o vestiário da Academia de Futebol sem tantos visitantes como em anos passados.

"Antigamente, era muita notícia que saía daqui de dentro. Quando coisa de dentro vaza, você passa a desconfiar de todos, até dos companheiros. E entravam todos aqui: conselheiros que não conhecíamos nem nunca tínhamos visto, familiares de ciclano e fulano... Hoje, não tem mais, felizmente para os jogadores. Isso fez com que tivéssemos privacidade e tranquilidade para focar só nos jogos e treinos", apontou.

Para mostrar valor ao apoio de Nobre, Valdivia até muda o discurso de uma entrevista que deu à imprensa chilena na qual disse que a chegada do técnico Jorge Sampaoli à seleção foi a motivação que ele precisava. Embora no início do ano tenha dito que jogaria em 2013 pensando em si e nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, o meia agora avisa que o acesso na Série B era uma meta motivadora.

"O que mais me motivou foi essa divida com o Palmeiras e a torcida de levar, junto com os outros jogadores, o Palmeiras de volta para a Série A. Foi a minha maior motivação. Junto, veio minha chance de voltar para a seleção, o interesse do treinador em contar comigo, me apoiando, dando confiança e respaldo", tentou contemporizar.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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