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Com pouco treino, Marcelo Oliveira cobra marcação "frouxa"

6 jul 2015 - 07h43
(atualizado às 17h25)
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Marcelo Oliveira não se ilude com a sequência de três vitórias que levou o time que rondava a zona de rebaixamento para se aproximar dos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. O técnico terá pouco tempo para treinar e cobrará na conversa o que ainda julga ser um dos principais do problema: a marcação frouxa.

"Não podemos deixar a equipe jogar no nosso campo como já aconteceu no segundo tempo contra o São Paulo, no primeiro tempo contra a Chapecoense e no segundo tempo contra a Ponte, que chegou muito. Precisamos marcar bem para pegar logo a bola e contra-atacar mais", indicou.

O que falta ao time não é disposição, mas agressividade. O pedido do treinador é que um ou mais jogadores tenham mais intensidade para desarmar. "Estamos indo para trás da linha da bola, mas sem marcar. Se voltam dez, oito ou nove, o homem da bola do adversário não pode jogar. Temos que ser mais agressivos, apertar mais. A marcação está frouxa e cobrarei isso, mas praticamente sem treinar, porque já temos jogo na quarta-feira", comentou."Quem não marcar, perde o jogo. E para marcar, é necessário estar bem posicionado e organizado. Tentamos fazer isso com jogadores técnicos porque assim, quando tivermos a bola, podemos fazer uma transição rápida, usufruindo da boa técnica deles. O problema é que o Palmeiras ainda deixa de jogar. O jogador brasileiro é um pouco preguiçoso para marcar, criou-se a ideia de que o habilidoso não precisa marcar", prosseguiu Marcelo Oliveira.

A esperança é de que a equipe comece a corresponder em campo nesse quesito na quarta-feira, diante do Avaí, no Palestra Itália. A expectativa é de estádio novamente com excelente presença da torcida, certamente empolgada, e o técnico até pede esse ânimo positivo exaltado. Mas, como profissional, sempre avisa que não se iludirá pelo que vê dentro de campo.

"Temos a mesma expectativa do torcedor. E que o torcedor leve essa expectativa para o estádio, necessitamos dessa participação emocional e do apoio deles, temos que ser muito fortes em casa. Mas precisamos analisar profissional e ver que precisamos de ajustes ainda para um jogo mais regular", analisou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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