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Com prioridade ao Palmeiras, Mirassol tenta vender Henrique
Em reformulação no departamento de futebol e à espera da chegada de Alexandre Mattos como diretor executivo, o Palmeiras pouco se mexe para garantir a renovação de Henrique. O clube tem até dia 31 para pagar US$ 2,5 milhões (R$ 6,7 milhões) ao Mirassol por 50% dos direitos econômicos do atacante e o clube do interior mantém a espera, mas já conta com o interesse de outros times pelo centroavante.
"Todos sabem que o Mirassol tem contrato assinado e a data que o Palmeiras tem a cumprir. Caso o Palmeiras não tenha interesse, com certeza outras equipes do futebol nacional e internacional vão querer o Henrique", disse o presidente do Mirassol, Edson Ermenegildo.
A confiança do dirigente está nos 16 gols marcados pelo jogador no Brasileiro, dois abaixo do artilheiro Fred, do Fluminense. "O Henrique quase foi artilheiro do Brasileiro, fez um excelente campeonato. Com certeza o mercado está aberto para ele", apostou Ermenegildo.
O presidente Paulo Nobre disse há mais de um mês ter acerto salarial para renovar com o atacante, mas busca investidores para mantê-lo. No Palmeiras, já se admite definir o caso somente em janeiro, o que abriria espaço para concorrentes e, provavelmente, encareceria a negociação.
Clubes da Itália, da Alemanha e do Oriente Médio sondaram o jogador de 25 anos, mas, por contrato, precisariam pagar US$ 5,5 milhões (quase R$ 15 milhões) para levá-lo. Por isso, não avançaram nas negociações. "Nenhum clube nos procurou. Mas podem ter procurado o empresário dele", imaginou Ermenegildo.
De qualquer forma, o Palmeiras mantém postura distante, não mostrando urgência para ficar com o centroavante. "Só conversei com o Palmeiras antes do Brasileiro, para acertar o empréstimo do Henrique. Mas nem há necessidade de eles me procurarem. Por contrato, podem depositar o valor até dia 31", minimizou o presidente do Mirassol.
Gazeta Esportiva
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