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Com quatro volantes, Verdão sente ter achado segurança que faltava

21 mar 2013 - 00h22
(atualizado às 01h15)
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Muitos torcedores passaram a criticar Gilson Kleina no Pacaembu e nas redes sociais antes mesmo de o jogo contra o Botafogo-SP começar por sua escalação com quatro volantes. Mas após o apito final, com vitória palmeirense por 2 a 0, os jogadores e o técnico deixaram o estádio com a sensação de que o esquema dá a segurança que faltou nas últimas partidas sem ser defensivo.

"Já fizemos outros grandes jogos e a bola não entrou. Contra o Botafogo, trabalhamos bem e não tomamos gol, o que foi importante", comemorou Vilson. "Vencer sempre é bom, ainda mais fazendo dois gols e não tomando nenhum. Já vínhamos ensaiando isso em alguns outros jogos e acabamos pecando. Hoje (quarta-feira), só teve uma cabeçada em erro nosso e bola parada, que não tem como evitar", disse Fernando Prass.

Sem Valdivia, Maikon Leite e Souza, machucados, e Mauricio Ramos, suspenso, Kleina recuou Vilson para a zaga, sua posição original, deixou também de improvisar o volante Marcelo Oliveira na lateral esquerda, colocando Juninho, que é da posição, trocou Vinicius por Leandro no ataque e surpreendeu no meio-campo com Márcio Araújo, Léo Gago, Charles e Wesley, todos volantes.

"Essa formação deu equilíbrio, dinâmica, posicionamento com posse no campo deles. A ideia é manter uma estrutura de jogo assim", avisou o técnico. "O esquema parecia ser defensivo, mas começamos muito bem. Tivemos queda após as lesões, mas o segundo tempo todo foi nosso, com muita posse, virada de jogo, fizemos os gols de fora da área. A confiança começa a aparecer e futebol se faz dessa forma."Kleina considerou uma necessidade mudar a tática depois de ver a equipe mais uma vez perder gols e empatar com São Caetano, dono da pior campanha do Campeonato Paulista, por 1 a 1 no domingo. "Precisei ter uma atitude, no último jogo tivemos controle e não definimos. Não adianta ter volume e não fazer gol", justificou.

No novo esquema, até Wesley, que sempre ressaltou que prefere ser volante, se destacou como meia. "Essa formação dá uma liberdade maior ao Wesley, que tem condição de criar e, se não sabe jogar de costas, trouxe a marcação para a beirada, para a chegada do Léo Gago e do Charles. E não quero tirar a saída de boa do Márcio Araújo, que é muito boa", enalteceu.

E o próprio Wesley disse concordar com o chefe. "O time está mais rápido. Procuramos entrar nos espaços e a equipe assimilou bem. Eu mesmo nunca tive dificuldade em relação a alguma posição. Gosto mais de vir de trás, mas venho de lesão, os torcedores estão cobrando e estou começando a corresponder porque sei da minha capacidade, trabalhando bastante independentemente da posição", comentou o meio-campista.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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