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Contra outro estreante no Pacaembu, Palmeiras tenta unir sua torcida

30 jan 2013 - 20h04
(atualizado às 20h18)
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O primeiro jogo da história do Penapolense no Pacaembu, no domingo, foi inesquecível, também, para o Palmeiras. O time de Gilson Kleina perdeu de virada e viu a torcida se dividir com a principal organizada xingando e o resto do estádio apoiando. Às 19h30 (de Brasília) desta quinta-feira, o time tem missão similar na quarta rodada do Campeonato Paulista para promover união com vitória: enfrenta o São Bernardo, também estreante no Paulo Machado de Carvalho.

Na busca pelos três pontos, a expectativa fica por Valdivia. Insultado pela Mancha Alvi Verde mesmo em protestos contra a diretoria, o meia, que teve seu nome gritado em tom de apoio no Pacaembu principalmente por quem estava na numerada, será titular pela primeira vez desde 6 de outubro apesar de ter sido poupado de treinos para tratar de dores no tornozelo esquerdo.

Mas a organizada não deve aliviar para o chileno. Em comunicado, a Mancha avisou que "não aceitaremos jogadores descompromissados com o clube, (...) aquele que voltou há dois anos e meio para o Palmeiras e não teve uma sequência de jogos até hoje, vive machucado e ao mesmo tempo na noite, fazendo festa regada a bebidas e muito mais. Esses jogadores participaram do rebaixamento e passamos a maior vergonha no ano passado (...) os jogadores são funcionários do clube, recebem muito bem para tentar jogar pelo Palmeiras, não estão aqui por ‘amor’, desrespeitam e menosprezam o Palmeiras e a torcida. (...) Se parte da torcida aceita a situação em que nos encontramos, cada um tem o seu direito de escolha".A pressão sobre Luan deu resultado, tanto que o atacante pediu para deixar o clube e nem foi relacionado. Com isso, Kleina perdeu uma opção ofensiva e, na revolução que armou com a implementação do 4-3-3 e a saída de João Denoni, terá que apostar em Vinicius, capitão do Verdão semifinalista da última Copa São Paulo de Futebol Junior - o lateral esquerdo Juninho, recuperado de lesão, é outra novidade.

Independentemente da escalação, o pedido é por uma união entre os torcedores para incentivar o time. "Não queremos dividir a torcida. Temos que pensar no Palmeiras e mobilizar todo o torcedor. Não podemos ir para o estádio achando que uma ala vai torcer e outra não vai apoiar. Pedimos o apoio de todos e que pensem em prol do Palmeiras", falou Kleina, ressaltando o poder dos fãs.

"Peço que o torcedor que vai ao Pacaembu apoie os jogadores. Se o resultado não acontecer, tem que aparecer a crítica e a cobrança, mas precisamos do apoio durante o jogo para o time desempenhar e executar o melhor futebol. Para o jogador, como para todos nós, é importante ter o emocional equilibrado para que as coisas possam fluir", completou.Para amenizar as cobranças sobre seus comandados, o treinador até minimiza a derrota para o Penapolense, mesmo sendo de virada e com o Verdão tendo um jogador a mais durante quase todo o segundo tempo. "Quatro pontos em três jogos não fogem muita da meta que queríamos, só poderíamos ter colocado dois pontos a mais", disse Kleina, ciente, porém, de que o time precisa vencer para garantir que terminará a quarta rodada do Estadual entre os oito primeiros colocados, faixa da tabela que dá vaga na próxima fase.

Caso a torcida palmeirense se divida, os adversários terão mais força em seu apoio. O São Bernardo disponibilizou 12 ônibus para levar sua torcida do ABC para a capital, e conta com esse incentivo para tentar sair da zona de rebaixamento, já que só somou um ponto até agora e começou a rodada na penúltima colocação.

Apesar dos maus resultados, o técnico Luciano Dias dará sequência à sua base. Da escalação que entrou em campo na derrota para o Botafogo, no domingo, em Ribeirão Preto, a única mudança deve ser a saída do zagueiro Daniel Marques, que cumprirá suspensão por ter sido expulso no fim de semana.

A sensação é de que o time tem jogado bem. "Pelo que a equipe rendeu, esperávamos até duas vitórias nos primeiros jogos. Não devemos achar que está tudo errado. Estamos crescendo e vamos buscar melhorar já no próximo jogo", falou o goleiro Wilson Júnior, ressaltando, porém, a qualidade dos anfitriões.

"O Palmeiras vive um momento de pressão desde o ano passado, mas conta com jogadores de alto nível, de excelente qualidade. Sabemos que será um jogo muito complicado, precisamos fazer uma partida segura, tranquila. Temos qualidade e condições de jogar de igual para igual, com o time taticamente bem equilibrado e sem jogar apenas na defesa", prosseguiu.FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS X SÃO BERNARDO

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data: 31 de janeiro de 2013, quinta-feira

Horário: 19h30 (de Brasília)

Árbitro: Adriano de Assis Miranda (SP)

Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Risser Jarussi Corrêa (ambos de SP)

Assistentes adicionais: Leandro Bizzio Marinho e Cássio Luiz Zancopé (ambos de SP)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton, Henrique, Mauricio Ramos e Juninho; Márcio Araújo, Wesley e Valdivia; Maikon Leite, Barcos e Vinicius

Técnico: Gilson Kleina

SÃO BERNARDO: Wilson Junior; Regis, Marcio Garcia, Samuel e Gleidson Souza; Dudu, Naldinho, Michael e Bady; Ricardinho e Fernando Baiano

Técnico: Luciano Dias

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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