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Cuca dá “risadinha” por fazer obrigação e elogia substitutos

Cuca costuma vetar qualquer comemoração, mesmo tendo vencido um Derby após perder seus quatro jogos à frente do Palmeiras. O treinador, porém, se permitiu brincar e sorrir neste domingo, depois da vitória sobre o Mogi Mirim que classificou o time para as quartas de final do Campeonato Paulista como líder de sua chave. “Foi importante […]

10 abr 2016 - 20h01
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Cuca costuma vetar qualquer comemoração, mesmo tendo vencido um Derby após perder seus quatro jogos à frente do Palmeiras. O treinador, porém, se permitiu brincar e sorrir neste domingo, depois da vitória sobre o Mogi Mirim que classificou o time para as quartas de final do Campeonato Paulista como líder de sua chave.

“Foi importante que passamos. Dá até para dar uma risadinha”, disse o técnico, lembrando que, há três semanas, ouviu torcedores o mandarem de volta para a China na derrota para o Grêmio Osasco Audax. “Hoje, me mandariam para um lugar um pouco mais perto. O Paraguai, por aí…”, brincou, ciente de que não fez mais do que a obrigação.

“Time grande precisa estar, pelo menos, classificado. Eu acreditava na classificação e era uma obrigação pelo investimento e a grandeza do Palmeiras. Estivemos ameaçados em algum momento, mas acabamos como primeiros colocados, à frente de adversários importantes e, de repente, podemos ter alguma vantagem lá na frente”, completou.

O Verdão, que há duas semanas estava à beira da zona de rebaixamento, chegou a 24 pontos e à quarta melhor campanha na classificação geral, atrás de Corinthians, Santos e São Bento. Pontuação possível graças à superação da equipe, que teve oito desfalques (Egídio e Gabriel Jesus, suspensos, e Edu Dracena, Leandro Almeida, Arouca, Zé Roberto, Dudu e Cristaldo, sem condições físicas para jogar).

“Tivemos de nos sacrificar até o último momento. Nossa maratona não está fácil, temos exigido dos nossos jogadores. Com tantas baixas, usamos o pessoal e eles entraram relativamente bem. Muda muito. Mas, quem entrou, foi bem, dando velocidade, criando alternativas. Por isso, fizemos um segundo tempo melhor”, analisou Cuca, que teve de inscrever Victor Luis para a última rodada por falta de opção na lateral esquerda. “Ele não jogava há mais de quatro meses, mas foi bem. Mostrou ter futuro”, elogiou.

A crítica fica só para o primeiro tempo. “Não gostei, foi muito lento, sem transição para o ataque, sem velocidade nem jogada longa. No segundo tempo, a velocidade apareceu com Erik, Allione, o Lucas, quando entrou, referência com o Barrios, o Alecsandro deu uma recuada. Tivemos jogadas de fundo, cruzamentos rápidos e, em um deles, fizemos o gol. Tivemos chegada forte, trabalhamos a bola, finalizamos bastante e vencemos”, comemorou Cuca.

“Foi um jogo duro, difícil, muito perigoso. O Mogi jogava a vida dele, lutava para permanecer na primeira divisão e fez de tudo. Mas precisávamos vencer de todas as formas, e o resultado acabou sendo justo. Merecemos, principalmente pelo segundo tempo”, prosseguiu o técnico, celebrando o ânimo maior para sobreviver na Libertadores. “Fortalece, claro. Imagina se tivesse de administrar um resultado negativo ou uma eliminação…”, comentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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